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Primeiro dia do ano. Imaginemos escolher uma palavra, neste dia, com significado importante, que poderá nortear as principais questões da nossa vida em mais este ciclo.

Uma palavra que também adotaremos como regra de conduta, para os demais dias que virão.

Um sábio teve oportunidade de escrever que a palavra em si mesma é construção divina a serviço da vida inteligente sobre a Terra.

E nos alertou quanto às palavras que geram guerras medonhas. Também palavras portadoras da mensagem de paz, que acalmam convulsões interiores e serenam corações, em qualquer circunstância.

Palavras que têm o poder de transformar o mundo alçando-o à condição de paraíso. E palavras que o podem precipitar em perigosos redutos do crime, onde o homem recua aos primeiros estágios da animalidade.

Há expressões que arrancam sorrisos e vocábulos que promovem lágrimas.

Expressões que conduzem multidões aos cimos da luz e termos que menosprezam sentimentos superiores.

Na palavra está a força do pensamento exteriorizado. Ela é veículo da comunicação entre os homens. Por isso, escolhamos com cuidado nossa primeira palavra para o ano que apenas madruga.

Talvez já tenhamos em mente uma expressão que sabemos necessitar ou que apresente uma bandeira que desejamos levantar nos dias que nos serão dados a usufruir.

Talvez escolhamos a palavra amorosidade ou fraternidade, percebendo quanto estamos carentes desses movimentos, nesses dias.

É possível que sintamos que essas propostas precisam partir de nós, alcançando nosso próximo.

Alguns de nós poderemos eleger as palavras calma ou fé, considerando o quanto a ansiedade nos tirou o chão nos últimos tempos.

A escolha não precisa ser imediata. Permitamo-nos alguns momentos de análise. Quem sabe, aguardemos a intuição de nosso Espírito protetor.

De toda forma, uma vez escolhida a palavra, levemo-la a sério. Anotemo-la em diversos lugares, deixando-a visível, para diariamente dela nos lembrarmos.

Nossa primeira palavra do ano, a mais importante.

Reflitamos a respeito dela. Leiamos mensagens, que alimentem nossos conceitos. Façamos links com vivências e temas do nosso cotidiano.

Não se trata de palavra mágica, e nem de algum tipo de terapia milagrosa, dessas que brotam por aí todos os dias.

Trata-se de uma construção mental, de uma educação da alma, de uma parte do nosso processo de autoconhecimento.

Se nos sentirmos inspirados, escrevamos a respeito.

Se quisermos compartilhar a experiência, dividamos com amigos e familiares. Tudo como parte desse nosso processo de renascimento, neste ciclo que a Divindade nos permite iniciar.

Alguns dizem que todo ano é a mesma coisa. Fazem as mesmas brincadeiras, as mesmas promessas, as mesmas festas, as mesmas convenções.

Não precisamos ser assim. Façamos algo diferente.

A criação é feita de ciclos. A vida do Espírito é feita de ciclos e mesmo aqui, dentro de um processo de experiência no corpo que chamamos de encarnação, temos também ciclos.

Escolhamos nossa primeira palavra, neste dia. Renovemo-nos com ela.

Redação do Momento Espírita, com citações do cap. 33,
do livro Espírito e Vida, do Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 1º.1.2024.

 

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