Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Somos uma estrela

Deus é Luz, afirma o Evangelista João. Portanto, criados pela Luz, impregnados da Sua imagem e semelhança, somos luz.

E o que nos compete é iluminar. Iluminar nossa mente, nosso coração. Tornarmo-nos um ser de luz. Brilhar.

Há os que brilham nos palcos, de forma momentânea, recebendo os aplausos do mundo.

Muitos deles, parecem fogo fátuo, chamas rápidas que são ofuscadas pelo brilho de quem os sucede, nas apresentações.

Há os que brilham na intelectualidade, demonstrando a grandiosidade dos seus conhecimentos.

Há os que brilham na arte, legando-nos obras de incomparável beleza. E nos extasiamos com as melodias que compõem, com os versos que elaboram, com a voz que nos embala, nas canções harmoniosas.

Cada um faz a sua parte. Exatamente como, nos imensos céus, cintilam as estrelas e cada uma com seu brilho específico por ele se permite identificar pelos astrônomos, por aqueles que mantêm os olhos fixos nesse imenso e ainda tão desconhecido Universo.

Brilhemos, então. Brilhemos na comunidade, onde a miséria faz morada, levando o necessário para o momento e oferecendo oportunidades de erguimento para quem pensa que deve, simplesmente, sobreviver.

Brilhemos, auxiliando-os a idealizar, a sonhar, a perseguir seus anseios, para igualmente fazerem luz ao seu redor.

Muitas luzes juntas produzem uma apoteose, que maravilha. E que espanca as trevas que teimam reinar.

Brilhemos, diminuindo a dor no mundo. Poderá ser o secar de uma simples lágrima de uma única pessoa.

Nosso sol, estrela de quinta grandeza, jamais se envergonha por não dispor da grandiosidade de outros sóis, maiores e mais potentes.

Ele se apresenta, todos os dias, radiante, quente, benéfico. Brilha. Nunca deixa de brilhar.

Brilhemos também, com nossa pequena ou grande luz.

Somos uma estrela escondida em um corpo.

Estar vivo na carne é uma ventura inigualável. Nem podemos imaginar quantos gostariam de estar em nosso lugar, usufruindo das bênçãos deste planeta, mesmo que o qualifiquemos de provas e expiações.

Viver é um hino de bênçãos.

Brilhemos, oferecendo a canção de esperança, neste momento de gemidos e de lágrimas.

Não aguardemos realizar grandes e heroicos feitos. Os heróis que reverenciamos, simplesmente agiram, realizando o que se fazia necessário, em um momento preciso.

Não imaginaram que seriam honrados por isso. Foram impelidos à ação por sua vontade e seu desejo de servir.

Eis o que nos compete. Fazer o que seja necessário, onde nos encontremos.

Já sorrimos hoje? Cumprimentamos nosso vizinho? Agradecemos o atendente do mercado por seu trabalho?

Oferecemos uma prece, uma vibração de paz a quem padece num leito de dor?

Enviamos uma mensagem de carinho a um amigo?

Brilhemos. Esta é a nossa missão. Brilhar até alcançar a glória solar, engrandecendo a vida.

Descubramos, em cada recanto, a presença do Criador, nos convidando a brilhar.

De uma chama bruxuleante, pequenina, tornemo-nos uma potência de luz, brilhando de contínuo.

O mundo necessita do nosso brilho. E nosso destino final é nos tornarmos um ser de luz, semelhante ao Pai.

Brilhemos!

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 22,
 do livro
Mundo regenerado, pelo Espírito Joanna
 de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira
 Franco, ed. LEAL.
Em 14.10.2023.

 

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