Momento Espírita
Curitiba, 24 de Novembro de 2024
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ícone Jesus e oração

Jesus foi o grande revolucionário do comportamento humano, em Seu constante convite ao amor.

Conhecendo os propósitos divinos em toda sua extensão, Seu viver foi todo voltado a nos ensiná-los.

Servia-se das oportunidades diárias para apresentar Suas lições, deixando de lado as aparências, as externalidades, demonstrando a essência das Leis de Deus.

Em uma cultura onde a oração se fazia cercada de rituais próprios, Ele buscava as montanhas, o lago para se conectar com o Divino.

Foi nesse contexto que um dos Seus apóstolos, intrigado pela forma como o Mestre se dirigia a Deus, rogou-lhe que os ensinasse a orar.

Não que eles não o fizessem, pois eram vinculados ao judaísmo e atendiam às obrigações dos dias de sábado, as idas à sinagoga e as liturgias religiosas a que estavam afeitos.

Porém, jamais haviam visto alguém buscar Deus na natureza. Nunca tinham conhecido a oração destituída de intermediários.

Sem um dia determinado ou local específico, sem apetrechos ou vestimentas especiais, viam o Mestre simplesmente afastar-se, buscar o recolhimento interior, e orar.

Era isso que os intrigava e, ao mesmo tempo, fascinava.

Será possível que Deus está em toda parte? Será que nos escuta a todos, mesmo os mais simples, pobres ou ignorantes?

Foi por isso que pediram: Mestre, ensina-nos a orar.

E, daquele momento em diante, a Humanidade aprendeu que orar é o ato de conversação íntima e individual com Deus.

A partir daquele instante, a Humanidade pôde compreender que Deus não distingue nenhum de nós, pois somos todos Seus filhos.

Aprendemos que Deus é Pai, e como todo pai, vela por todos.

Aprendemos que orar não é só a rogativa buscando amparo perante as necessidades, o que é lícito e adequado.

Mas, também, orar é buscar a Deus para louvar e agradecer, reconhecendo Seu amparo e amorosidade plena.

Quando nos colocamos em oração, conectamos nossas emoções com vibrações de elevado teor que, ao repercutir em nossa intimidade, nos traz bem-estar.

Em oração, a intuição se potencializa, os medos se aplacam, o coração se acalma.

Qual brisa suave em dias tormentosos, nos tranquilizamos, aumentando nossa esperança no que esteja por vir.

Fazer da oração hábito diário é proporcionar momentos de reestruturação, refazimento e organização emocional para nós mesmos.

É na oração que encontramos bálsamo para as dores, fortaleza para as incertezas, coragem para as provações.

Dessa maneira, nunca deixemos de orar.

O dia amanheceu? Guardemos uns minutos para agradecer à Divindade por estarmos reencarnados.

A noite decreta a conclusão das atividades do dia? Louvemos a Deus pelo Seu amparo e auxílio nas labutas da jornada que termina.

Assim agindo, estaremos todos nós mais fortalecidos.

Seja perante as dores que nos chegam, ou dos males que nos visitam; seja nas alegrias das conquistas ou nos dias de calmaria, quando vinculados a Deus pela oração, nossos dias se farão mais leves e suaves.

Pensemos a respeito.

Redação do Momento Espírita
Em 26.5.2022.

 

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