Momento Espírita
Curitiba, 29 de Abril de 2024
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ícone O amanhecer e o anoitecer

Toda manhã, despertamos e, de imediato, começamos a cumprir a lista de tarefas programadas para as diversas horas do dia.

Realizamos muitas coisas, corremos de um lugar para outro, tomamos várias decisões.

Limpamos, arrumamos, compramos, vendemos, escrevemos, lemos, atendemos. São ações e mais ações que nos consomem horas. O dia passa. A noite chega.

Cansados, queremos um momento de repouso, um pouco de lazer e eis-nos prontos para o sono.

De um modo geral, para muitos de nós, a vida simplesmente, vai passando, na agitação dos compromissos cotidianos.

Quase nunca paramos para pesar a importância do lapso temporal entre o despertar e o adormecer.

*   *   *

A aurora de um novo dia inicia com a vibração dos raios do sol a demonstrar a vivacidade da natureza, que estava adormecida. Toda a potência da vida vai sendo reiniciada.

Cada amanhecer é um presente de Deus para nós.

Nosso despertar significa o início de mais um ciclo de aprendizados e realizações.

É a renovação de valiosas oportunidades, durante algumas horas.

Importante que, antes de corrermos para cumprir tarefas e resolver problemas, procedamos a uma análise do que pretendemos concretizar no dia que surge.

Lembrar de agradecer a Deus por acordar no corpo, mais uma vez. Uma prece sincera nos permite a conexão com os bons Espíritos.

E, enquanto se sucedem as horas, permitindo-nos o cumprimento dos deveres, mantenhamos atitude positiva; otimismo diante das ocorrências que surgirão; coragem no confronto das lutas naturais.

À medida que o dia avança, aproveitemos os minutos, sem pressa, nem adiamento do que nos compete realizar.

Quando a noite chegar, entendamos como outro momento.

O momento de avaliação das ações realizadas; o momento de compartilhamento com a família, de uma conversa descontraída nas narrativas das experiências vividas.

Pode ser, igualmente, o momento de uma leitura edificante, a busca de um estudo mais aprofundado.

Observemos o ciclo da natureza e verifiquemos que com o apagar-se do dia e o início da noite, vem o sereno para lavar as folhas.

Abranda-se a temperatura, e certo silêncio se faz presente.

Enquanto nos deslumbramos com os raios da lua, despejando prata na paisagem, busquemos desacelerar o ritmo agitado, que nos manteve em atividade quase contínua, por tantas horas.

Como a natureza, que se deixa inebriar pelo cantar do grilo, o pisca-pisca do vaga-lume, asserenemos a mente.

Dessa forma, iremos nos preparando para o repouso físico. É o momento de revitalização das energias para um novo amanhã de trabalho e progresso.

O sono é a porta que Deus nos abre, para que possamos ir ter com nossos amigos do céu. É o recreio depois do trabalho.

Por isso, finalizemos nosso dia com uma oração, permitindo que, tão logo se fechem nossos olhos, libertos parcialmente do corpo, usufruamos das delícias da Espiritualidade, em doces encontros e reencontros com nossos amigos, com nossos amores.

Redação do Momento Espírita, com base na questão 402,
de
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB e no cap. 1,
do livro 
Episódios diários,  pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira
Franco, ed. LEAL.

Em 8.9.2021.

 

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