Têm crescido, em todos os quadrantes da Terra, os movimentos pela ecologia.
No Brasil, em defesa das tartarugas, existe o Projeto Tamar. Para a preservação dos animais, o homem tem se esmerado.
Naturalmente por descobrir que, destruindo a vida animal, está decretando problemas graves para sua própria existência sobre a Terra.
O que causa estranheza é que esse mesmo homem decrete a morte do seu semelhante, nas suas nascentes.
Estamos nos referindo aos movimentos pró-aborto, que falam da destruição de vidas humanas, como se não fossem coisa alguma.
São vozes que se unem, por exemplo, para exigir a morte dos que, no ventre materno, têm descobertas suas deficiências na área física ou mental.
Esquecem de olhar ao seu redor tais criaturas, pois um dos cérebros mais privilegiados que nosso mundo conheceu, foi um homem com grandes deficiências.
Referimo-nos a Stephen Hawking, que morreu em 2018, aos setenta e seis anos.
Seu problema, é verdade, teve início aos vinte e um anos de idade. Mas, nada o deteve.
Ele foi o responsável por grande parte das maiores descobertas relacionadas à astrofísica moderna.
Em suas últimas publicações, sentado em uma cadeira de rodas, o físico usava o movimento do queixo para digitar, em média, uma palavra por minuto.
Sua obra Uma breve história do tempo mereceu tradução para quarenta idiomas.
Mas, há outros que defendem o abortamento, nos casos em que a mulher é vítima de violência e engravida.
Fala-se em como ela poderá vir a amar o fruto daquele ato tão terrível. Diz-se que a visão do rebento sempre haverá de trazer à lembrança a violência sofrida.
Contou-nos um amigo da área médica que foi procurado por uma jovem que passou por essa experiência traumática. Descobrira-se grávida e desejava o abortamento.
Quis a Divindade que ela fosse ao consultório de um médico cristão, que lhe falou da bênção da vida, da sublimidade da maternidade.
Após algumas horas de uma boa conversa, ela se foi. Meses depois, ele recebeu uma correspondência. Abrindo o envelope, encontrou a foto de um bebê lindo, saudável.
Atrás, em letra uniforme, bem desenhada, uma frase curta, mas extremamente significativa: Obrigada por você ter contribuído para que esta foto pudesse existir.
Quatro anos depois, o médico recebeu, em seu consultório, a mãe e a criança. Porque a foto do bebê estivesse sobre a sua mesa, em um belo porta-retratos, a mãe disse ao filho que era ele, quando bebê.
O menino pegou a foto e olhou com atenção. Depois, se aproximou do médico e perguntou: Tio, me diga: onde eu estou mais bonito? Ali, naquela foto ou aqui, ao vivo?
* * *
Nossa opção deve ser pela vida.
Dessa forma, a não ser nos casos em que a mãe corra risco de morte, a opção deve ser sempre pela vida.
E se não desejar mesmo o bebê, sempre o poderá oferecer para adoção. Muitos corações almejam a maternidade e a paternidade e agradecerão terem essa oportunidade de amar.
Proclamemos a vida. Lutemos pela vida.
Redação do Momento Espírita, com base em fato narrado
pelo Dr. Alberto Almeida, na Conferência Brasil-Portugal,
em 19 de março de 2000, em Salvador, BA.
Em 14.1.2022.
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