Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone O prazer da leitura
 

Uma das grandes queixas dos pais, no mundo atual, é a de que seus filhos não gostam de ler.

Algumas crianças afirmam que não precisam ler porque assistem televisão e ali aprendem tudo.

Mas quem não lê tem a capacidade de atenção limitada. Isso porque raras são as cenas que duram mais de dois minutos. Também ficam com dificuldade para ordenar o pensamento, quando necessitam escrever.

Nunca é cedo para ensinar às crianças que os livros são importantes e agradáveis. Antes dos dois anos, pode-se ler versos e histórias para as crianças.

A cadência dos versos infantis são confortantes, afirma Lívia de Almeida em seu artigo: Como escolher livros para as crianças. Também a repetição desenvolve a memória.

A partir de dois anos a criança pode ser levada a bibliotecas e a escolher livros. Descobrir o mundo encantado da imaginação é para elas algo surpreendente.

Dia desses observamos uma garota de não mais de três anos encantada com o colorido das prateleiras de livros infantis em um supermercado.

Ela passava as mãozinhas pelas capas e exclamava: Olha! - apontando com o dedinho as gravuras que mais lhe chamavam a atenção.

Então fixou de forma mais demorada um dos livros. Estava aberto e trazia figuras montadas de vários animais.

Embora não falando de forma totalmente correta, começou a nominar: rinoceronte, dinossauro, elefante.

Eu quero este! Falou entusiasmada. Os pais se aproximaram e consultaram o preço. Era proibitivo para os seus salários.

Eles se agacharam até ficarem à altura da pequena e lhe explicaram que o livro era muito lindo, mas muito caro. Eles não poderiam comprar.

Escolha outro. Disse o pai. Vou ajudar você.

Depois de um longo diálogo, saíram dali com a menina levando satisfeita debaixo do braço um livro com dinossauros, embora não tão sofisticado como o que vira antes.

E a mãe concluiu: Filha, amanhã vou levar você para a biblioteca. Nós não podemos comprar aquele livro caro mas você poderá olhar e folhear à vontade um igualzinho àquele que você queria. Está bem?

A resposta da pequena foi um largo sorriso. Chegou no caixa e exibiu, orgulhosa, para a atendente, o tesouro que acabara de ganhar e disse: Olha, é meu!

E, depois que passou no caixa, ficou sentada no chão, enquanto os pais colocavam as demais compras nas sacolas.

Ficou ali sentada, folheando o livro e citando os nomes dos animais, alegremente.

*   *   *

Quando as crianças começam a escolher livros por vontade própria, está iniciado o processo da autoeducação.

Lendo, a criança aprende mais do que a escola pode ensinar. O manancial de conhecimento e sabedoria que conquista lhe servirá por toda a vida.

Se já não começou, comece hoje a estimular seu filho a descobrir esse mundo encantado da leitura. Ensine-o a viajar pelo mundo, a realizar pesquisas no fundo do mar, a conquistar as estrelas e descobrir os segredos mais profundos da natureza.

Anime seu filho a amar os livros. A toda semana ler um novo título. Tenha bons livros em casa.

Pense nisso.

 

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Como escolher livros para crianças, de Seleções Reader's Digest, de março de 2000.

                                                                        Em 24.06.2011.

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