Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Diferentes formas de amar

O maior mandamento que Jesus nos deixou foi Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Esta é a Lei que resume todas as outras.

Demonstramos o nosso amor a Deus em especial através da gratidão que carregamos em nossos corações, pela oportunidade que temos hoje de estar vivos.

Reconhecemos a misericórdia divina que nos permite uma nova experiência no corpo físico, na qual lapidamos o nosso Espírito.

Trabalhamos a cada dia para atingir o nobre objetivo de nos tornarmos melhores hoje do que fomos ontem.

O amor aos pais demonstramos através do reconhecimento da disposição deles em gerarem um novo ser.

Um ser pelo qual irão zelar, educar e transformar em pessoa de bem, às custas de renúncia e amor incondicional. Percebemos o apoio irrestrito de nossos pais nas diversas etapas da vida. Guardamos a certeza de que sempre estarão nos esperando, mesmo quando nos veem transpondo montanhas e indo em busca dos próprios caminhos.

O amor aos filhos aparece quando nos vemos tomados por um sentimento de tamanha grandeza, que não encontramos palavras para descrever. É o amor sem limites.

Observá-los dormindo, enquanto crianças, é ter a certeza que estamos à frente de anjos do Senhor.

O amor entre casais acontece sem pedir licença, toca a alma de tal forma que somos capazes de desejar que o mundo pare para preservar aquele instante mágico.

De forma diferente, também é o amor que cresce devagar entre os casais. Aparece de forma sutil, começa com grande admiração e aos poucos vai se transformando. De uma grande amizade nasce um amor sólido, verdadeiro e eterno.

Alegria imensa nos invade quando ouvimos da pessoa amada que ela seria capaz de fazer qualquer coisa só para ver brilhar o sorriso em nosso rosto.

É uma dádiva ter alguém que nos compreenda apenas com o olhar e que perceba, mesmo no silêncio, as nossas angústias.

Amor de amigo é ser companheiro em todos os momentos.

Amor à natureza nos estimula a adotar atitudes que ajudem na preservação do planeta em que vivemos.

O amor aos animais nos faz respeitá-los. Traz-nos o entendimento de que Deus os colocou ao nosso lado para nos auxiliar na caminhada evolutiva.

O amor aos enfermos e aos menos favorecidos é aquele que desperta em nós a caridade e coloca o amor em ação.

Podemos doar bens materiais. Por vezes, a necessidade é urgente, mas doemos também tempo, ternura, atenção, afeto e a palavra de esperança e de conforto.

A expressão mais completa da caridade é fazer aos outros o que queiramos que os outros nos façam. Esta atitude resume todos os deveres do homem para com o próximo.

O amor a quem nos ofende pode ser demonstrado através do silêncio, diante das ofensas, não revidando. Perdoando, estaremos dando um grande passo para exercitar esse amor.

*  *  *

O amor é de essência divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado.

O gérmen vivaz que Deus depositou em nossos corações, se desenvolve e cresce, torna-se fonte das doces virtudes que geram as afeições sinceras e duráveis e ajudam a criatura a transpor o caminho árido da existência humana.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais do item 9,
 cap. XI, do livro
O Evangelho segundo o Espiritismo, de
Allan Kardec, ed. FEB.
Em 24.3.2020.

 

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