Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone O bem possível

 

Os Espíritos encarnam na Terra para cumprir uma dupla finalidade: eles devem progredir e concorrer para a melhoria da vida no planeta.

Essas finalidades são naturalmente entrelaçadas, pois é na luta de cada dia que o Espírito se melhora.

No plano espiritual, há muita preparação para esse evento tão importante que é o renascimento.

Cada existência representa uma oportunidade preciosa.

Os desencarnados são em número muito superior ao dos encarnados.

Para conseguir uma reencarnação, em especial em condições que possibilitem muito aprender e trabalhar, é necessário esforço.

O candidato estuda a si próprio, suas tendências e seu passado.

Com o auxílio de dedicados mestres, traça o plano das tarefas que pretende desenvolver.

Dedica-se ao estudo de virtudes, esforça-se por inculcar em seu íntimo as disposições mais favoráveis.

Finalmente, renasce, rodeado de expectativas felizes e muitas promessas.

É na Terra que deve colocar em prática as resoluções que tomou e tornar efetivos os estudos que fez.

Dentre muitos candidatos, foi o escolhido para desempenhar determinadas tarefas.

Consequentemente, responde pelo que faz da oportunidade recebida.

A Espiritualidade Superior ensina que o homem no mundo assume responsabilidades não só pelo mal que faz, mas também pelo bem que deixa de fazer.

Trata-se de algo natural, pois os recursos recebidos para atuação no globo terrestre são empréstimos da Divindade.

Família, bens materiais, cultura, amigos, o ambiente em que se vive, tudo procede da Misericórdia Divina.

O Espírito tem de seu exclusivamente suas conquistas intelectuais e morais.

A ordem cósmica é que amorosamente o rodeia de santas oportunidades de trabalho.

Na famosa parábola dos talentos, o Mestre falou a respeito de três servidores que receberam talentos conforme a própria capacidade.

O servidor considerado infiel não foi lançado nas trevas exteriores por fazer o mal propriamente dito.

Ele se limitou a enterrar o talento que tinha recebido de seu senhor.

Consequentemente, todo o bem que poderia ter feito com esse talento passou a pesar negativamente em sua economia espiritual.

É interessante ter essa realidade em mente para evitar se complicar com uma postura demasiado passiva.

O contexto social clama por mudanças e essas devem ser obra dos homens.

O mundo precisa se tornar mais justo e fraterno e cada um tem de agir, na conformidade de suas forças.

Quem pode fazer o bem e se omite assume pesadas responsabilidades em face da vida.

Não fazer o mal é muito pouco, é quase nada.

O importante é fazer todo o bem possível.

Pense nisso.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 21.09.2010.

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998