Momento Espírita
Curitiba, 21 de Novembro de 2024
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As pesquisas vêm alertando, de algum tempo, acerca do número crescente de fumantes. E o mais delicado: entre adolescentes e jovens.

O ato de fumar implica a autoexposição deliberada e repetida que leva à inalação de uma mistura de ar e fumaça. Mistura que contém mais de quatro mil componentes químicos diferentes. Desses, pelo menos trinta são reconhecidamente lesivos para a saúde.

Essa moderna forma de escravidão, socialmente aceita como costume distinto, inverte a escala de valores. Considera o tóxico como ingrediente principal da vida.

O hábito de fumar conduz à doença e a morte prematura. É um problema especial de saúde, e, em boa parte, é autoagressão.

No entanto, a maioria dos fumantes adere ao vício antes de ter capacidade legal de decisão. São estimulados pela imitação, o acesso fácil e a tolerância social.

Não são esclarecidos sobre os problemas relacionados a esse hábito.

Os fumantes têm muitas formas de expressar o direito a autodestruir-se, segundo seu agrado. Recentemente vimos estampas de uma camiseta a expressão: O fumo mata! E daí? Eu não tenho pressa mesmo.

A fumaça do cigarro ajuda a diminuir a agucidade do processo cerebral. Complica e dificulta as manobras de condução de veículos. Favorece a produção de acidentes de trânsito.

Às vezes, a brasa é responsável por incêndios florestais e pelo desaparecimento de fábricas, que são fontes de trabalho comunitário.

O consumo do tabaco é uma das causas mais importantes de doença e morte, na sociedade contemporânea.

Reduz a vida média de um fumante em cinco a oito anos.

O câncer de faringe e de esôfago é seis a dez vezes mais frequente em fumantes.

Os fumantes são mais suscetíveis às infecções respiratórias, aos problemas alérgicos.

O tabaco é comprovadamente tóxico. Produz dependência. Não traz benefícios para a saúde. É fator de risco importante, na reprodução humana. O feto, esse pequeno e involuntário fumante passivo, pode ser morto pelo cigarro.

O risco de morte fetal ou neonatal aumenta, na exata medida em que a gestante utiliza o fumo. O alto consumo de cigarros na gravidez tem sido associado a abortos espontâneos, partos prematuros. Recém-nascidos de menor peso. Diminuição de quantidade e qualidade do leite materno.

No mundo, ainda persistem imagens confusas, pré-fabricadas por aqueles que desejam vender.

São destinadas a defender o uso do fumo como bandeira de igualdade e libertação, em especial entre as mulheres e adolescentes.

Não nos enganemos. O tabagismo é, na verdade, submissão, escravidão e doença.

Você sabia?

 

...que o fumante pode ser considerado um suicida indireto? Desde que joga fora horas e até dias preciosos de sua vida, agredindo a máquina física, virá a morrer antes do previsto.

E que os filhos de fumantes tendem a apresentar menor crescimento, menos peso – altura, menor rendimento escolar e maiores possibilidades de terem doenças pulmonares?

E que os filhos de mulheres fumantes pesam, ao nascer, até quatrocentos e vinte gramas menos que os filhos de não fumantes?

 

Redação do Momento Espírita.
Em 20.11.2013.

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