Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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Você conhece o verbo pazear?

Você sabia que existe este verbo?

Segundo os dicionários, pazear significa estabelecer paz ou harmonia.

A conjugação deste verbo, no presente do indicativo, é a seguinte: eu pazeio, tu pazeias, ele pazeia, nós pazeamos, vós pazeais, eles pazeiam.

No entanto, muitos de nós nunca conjugamos este verbo em nossa fase escolar e assim também não o fizeram nossos avós.

E se não forem tomadas as providências cabíveis, as gerações futuras também não o farão.

Há muitos séculos a nossa cultura tem sido uma cultura de guerra.

Quais são os heróis que conhecemos na escola?

Sim, são os grandes generais, os valentes marechais, os corajosos revolucionários.

Quando abrimos um livro de História nos deparamos com tantas batalhas que quase podemos perceber suas páginas manchadas de sangue.

São guerras entre nações, guerras religiosas, guerras civis, revoluções, que logo aprendemos a conjugar o verbo guerrear, sem nenhuma dificuldade.

As escolas falam e enaltecem os guerreiros, mas poucas falam dos conquistadores da paz.

Pouco se conhece sobre homens e mulheres que empreenderam esforços para conquistar a paz, sem guerras nem derramamento de sangue.

Por que não se fala dos construtores da paz, como Jesus de Nazaré, Paulo de Tarso, Francisco de Assis, Ghandi, Martin Luther King Júnior, Madre Tereza de Calcutá, Francisco Cândido Xavier e tantos outros pacifistas que tivemos e que ainda temos no mundo?

A conquista da paz só é possível com as ferramentas da paz e não com as armas da guerra que, em vez de pacificar os povos, disseminam mais ódios e ressentimentos.

Os museus intitulados da paz, mostram os combates, armas de guerra, destruição, subjugação de povos por outros povos e batalhas sangrentas.

Esses são os museus da guerra e não da paz.

Nossa cultura é uma cultura de guerra, pois existem os Ministérios da guerra, mas nunca existiu o Ministério da paz.

É preciso mudar essa realidade. É preciso criar uma cultura de paz. É preciso incentivar o cultivo da paz nos lares, nas escolas e em todas as iniciativas socioeconômicas, socioculturais, sociopolíticas e religiosas do planeta.

É preciso ensinar crianças e adultos a conjugar o verbo pazear.

Quando a paz, e não a guerra, for valorizada, teremos um mundo de paz, amor e união entre as criaturas.

A paz é luz - o amor é o combustível. Para que a paz se demore como realidade na lâmpada do coração é necessário que o fio do amor continue doando combustível para manter aceso o lume da alegria.

A paz do mundo começa em cada um de nós.

Se tivermos amor, com certeza seremos bem mais felizes.

Façamos a nossa parte e, com certeza, obteremos bons resultados.

 

Você sabia?

 

Você sabia que em 1956 foi inaugurado, em Hiroshima, no Japão, o Museu da Paz?

Foi construído em um lugar estratégico onde é possível enxergar toda a Praça da Paz, onde se encontra o Monumento da Paz e o A-Bomb Dome, cujas pilastras significam a força de vontade dos sobreviventes para reerguer a cidade e deixá-la atrativa e aconchegante.

São milhares os visitantes do mundo inteiro, todos os anos. Em 2001, já eram 775 os livros de visitantes, contendo cada um de 600 a 700 assinaturas.

 

Redação do Momento Espírita.
Em 11.01.2010.

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