Momento Espírita
Curitiba, 27 de Novembro de 2024
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ícone Onde a felicidade mora?

Você sabe onde mora a felicidade?

Sim, se você deseja encontrar a felicidade, primeiro é preciso saber onde ela mora.

Talvez você nunca tenha pensado nisso, mas a felicidade pode ser encontrada em vários lugares e revestida das mais variadas formas.

No entanto, é preciso procurar com sabedoria, para não seguir falsos guias ou falsas trilhas.

Muitas vezes, o prazer tem acenado para as pessoas que estão em busca da felicidade, mas logo ele se vai, deixando rastros confusos e um forte sabor de amargura.

Outras vezes, a riqueza se diz proprietária da felicidade, mas nem sempre consegue aprisionar essa fugitiva, que logo se vai, deixando uma sensação de vazio naqueles que acreditam em suas falsas promessas.

Não raro, o poder, travestido de orgulho, se coloca como único mensageiro da felicidade, iludindo aqueles que caem em suas malhas cruéis.

Sem escrúpulos, a ambição desmedida tem se apresentado como guia capaz de conduzir os interessados à morada da felicidade, mas, tão logo suas vítimas abrem os olhos, já estão bem distantes de seu objetivo.

Doutras vezes, a juventude, de combinação com a beleza física, arrebata criaturas descuidadas que estão em busca da felicidade, para logo mais abandoná-las, sem rumo e sem esperança, na estrada da desilusão.

Talvez seja por isso que a felicidade é o tesouro mais procurado e mais dificilmente encontrado.

E você sabe por quê? Porque o homem a tem buscado em coisas exteriores, em situações passageiras ou em outras pessoas.

Com efeito, nem a riqueza, nem o poder, nem a florida juventude, nem mesmo todas essas condições tão desejadas reunidas são condições essenciais à felicidade...

Isso se pode constatar porque incessantemente se ouve, no seio das classes mais abastadas, pessoas de todas as idades se queixarem amargamente da situação em que se encontram.

Quem deseja, sinceramente, ser feliz, sabe que a felicidade independe de valores externos, mas é a somatória de vários fatores internos, como o dever cumprido, a consciência tranquila, a serenidade da alma.

Ao contrário do que se pensa, a felicidade não é ausência de sofrimento, de dor, de obstáculos no caminho, mas é o estado d’alma que o ser conquista, apesar de todos os desafios naturais da caminhada evolutiva.

Todos os grandes líderes da Humanidade lutaram até atingir a sua meta: alcançar a felicidade possível, neste planeta de provas e expiações.

Buda renunciou a todo conforto principesco para conquistar a iluminação.

Maomé sofreu perseguições e permaneceu invencível até alcançar a sua meta.

Gandhi foi preso inúmeras vezes, sem reagir, fiel aos planos de não-violência e da liberdade para o seu povo.

E Jesus preferiu a cruz infame a mudar o Seu comportamento baseado no amor.

Como se pode perceber, a felicidade de cada indivíduo depende da fidelidade que cada um tem para consigo mesmo e para com as metas que estabeleceu para alcançá-la.

Assim sendo, a felicidade encontra morada onde quer que exista alguém disposto a lhe dar guarida.

Pode ser num casebre ou numa mansão, num leito de dor ou num jardim de alegrias, o importante é saber senti-la e saber cultivá-la.

E você, gostaria de plantar nos jardins secretos da sua alma, as sementes de felicidade?

*   *   *

Na Terra, a felicidade somente é possível quando alguém esquece de si mesmo para pensar e fazer tudo o que lhe seja possível em favor do seu próximo.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 1, do livro
Momentos de alegria e no verbete Felicidade, do livro Repositório de
sabedoria, v. 1, ambos do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 2.12.2013.

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