Momento Espírita
Curitiba, 22 de Janeiro de 2025
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Como você reage às contrariedades que enfrenta no seu dia a dia?

Entrega-se ao desânimo e abandona a luta?

Permanece firme em sua fé em Deus?

Natural que as dificuldades se apresentem das mais variadas formas e, em cada uma delas, a nossa postura pode ser diferente.

Há, no entanto, atitudes que são mais comuns em cada um de nós.

Existem os que negamos a própria responsabilidade em qualquer evento.

Jogamos a culpa para os ombros alheios.

Há os que nos afundamos em remorsos. Vivemos apenas lembranças de um passado, negando o presente e negligenciando o futuro.

Certo que, em muitas circunstâncias, nada pode ser feito para alterar os acontecimentos.

Mas mesmo a mais dura e inesperada mudança pode nos oferecer chances de progresso e aprendizado.

Tal como os pequeninos insetos que, para crescer, abandonam suas rígidas membranas, rompendo-as, também nós, seres humanos, somos convidados pela vida a evoluir, à custa de esforços inevitáveis.

As contrariedades do cotidiano, severas ou não, são chances de avaliar nossa própria conduta.

Reagimos como crianças contrariadas? Ou agimos como adultos em busca de soluções razoáveis?

Podemos fazer discursos belíssimos a respeito de atitudes exemplares para aqueles que nos cercam, filhos ou companheiros de jornada.

Porém, de nada servirão se forem palavras vazias de significado e de exemplo.

Como pensamos, o que falamos e o que fazemos são fatores que refletem quem somos.

Cada gesto que adotamos e cada reação que esboçamos denunciam o ser que nós próprios ignoramos.

Nossas escolhas diárias, grandiosas ou banais, comprovam nossos reais valores.

Entregar-se ao desespero demonstra nossa falta de fé e nossa insegurança.

Revoltar-se é prova de nossa imaturidade emocional e intelectual.

Afinal, se assim fazemos, é porque nos consideramos merecedores unicamente de benesses e glórias, como crianças mimadas que se atiram no chão diante de qualquer resposta negativa.

Atribuir aos outros a culpa por tudo o que acontece de errado evidencia imaturidade.

Assumir os erros e buscar repará-los é atitude corajosa que deve ser exercitada até tornar-se uma conduta natural.

Seguir em frente, de cabeça erguida, mesmo que os olhos estejam turvados pelas lágrimas, eis uma escolha sensata e desejável em todas as circunstâncias.

*   *   *

Quando nossos amores deixam o corpo físico e partem para o plano espiritual, nada do que façamos poderá evitar esse afastamento.

Lamúrias não curarão nossas feridas.

Desespero não acalmará nossa intimidade.

Apatia jamais será capaz de fortalecer nosso ânimo.

As lágrimas e a tristeza serão legítimas para demonstrar nossa dor.

Não deverão ser, no entanto, demonstrações de desequilíbrio.

A saudade poderá fazer da lembrança deles uma presença salutar em nossos dias.

O desejo sincero de um reencontro futuro há de ser o bálsamo abençoado para os dias mais tristes.

Reagir é um instinto natural de todos os seres.

Agir, refletir diante das circunstâncias e fazer escolhas saudáveis são conquistas inestimáveis dos seres racionais.

Pensemos nisso!

Redação do Momento Espírita
Em 14.1.2025

 

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