Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone A mais nobre missão

Como pais, de modo geral, idealizamos para nossos filhos profissões que os remetam a condições sociais elevadas. Desejamos que se tornem pessoas de destaque.

E que sejam recompensados com elevados salários.

Será que nos damos conta de que nossos filhos, como nós mesmos, têm uma missão a cumprir neste planeta?

E qual será a maior missão?

Avaliemos a missão de um professor. Aquele que recebe a criança e vai lhe ilustrar a mente.

Que missão extraordinária:  tirar a teia de aranha da mente humana. Retirá-la da escuridão do desconhecimento dos símbolos e sinais gráficos.

Ver uma criança aprender a ler, a entender o que leu, com seus esforços diários, é uma bênção, uma felicidade. Não há salário que pague.

Nem sempre reconhecido, o professor é um missionário.

À medida que avançam as classes, vamos nos deparando com outros tantos mestres que passam seu conhecimento, o resultado de suas experiências e de suas pesquisas.

E que podemos falar da missão de um médico? Aquele que cumpre religiosamente o juramento de salvar vidas.

Essa criatura que prescreve medicamentos, realiza cirurgias inimagináveis.

Basta olhar por breve tempo as pessoas chegando ao pronto-socorro com ferimentos e fraturas tão graves, que nos assustam.

Lá está o médico para consertar ossos, reestruturar aquele ser humano.

E o cirurgião plástico, como um especial artesão recompõe o aspecto da pessoa. Parece-nos um deus.

Deus da estética, da aparência, melhorando a autoestima da criatura.

Imaginemos um pediatra que recebe uma criança à beira da morte, trata dela e a devolve aos pais com vida. Que missão!

Mas pensemos na missão da cozinheira. Ela é a senhora e a rainha nas dependências da cozinha. Não é somente a mestra no preparo dos pratos que nos deliciam o paladar.

Com seu amor ao que faz, ela impregna de bênçãos todo o alimento.

Por isso, mesmo com a receita em mãos, o nosso prato pode não ficar igual ao dela.

E quem de nós já parou para pensar naquela pessoa que cuida dos nossos filhos enquanto estamos fora do lar?

Ela nos substitui e alimenta com seus fluidos a nossa criança. Como é importante que ela ame a sua missão.

Precisa estar atenta a dar o remédio e a mamadeira na hora certa. Sair a passear com ela, mostrando-lhe as belezas da natureza.

Pensemos na importância das pessoas, às quais costumamos não dar importância.

E o lixeiro - como seria nossa rua, nossa cidade sem ele?

Como poderíamos viver, sem o exercício da sua missão, considerando a quantidade de lixo que produzimos por dia?

Como vemos, há missões em todos os graus, em todos os níveis. Bendito aquele que realiza a sua missão com alegria, com gosto.

Cada um de nós deveria parar para pensar na sua missão, no que faz, pelo que é responsável. E declarar para si mesmo: Como eu sou importante!

Dessa maneira, daríamos valor a nós mesmos e a toda criatura, na execução do seu papel.

Todos somos missionários, onde estamos, com quem estamos.

Pensemos nisso e queiramos isso para nossos filhos.

Redação do Momento Espírita, com base no curta
 
Qual é a sua missão, de Raul Teixeira, disponível
 no @canalfep.
Em 26.6.2024

 

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