O ouro é um metal precioso extraído do solo há milênios.
O ouro de aluvião é o mais facilmente explorado na natureza. Forma-se no leito dos rios, lagos e vales.
Ao longo do tempo, as águas das tempestades vão desgastando os sedimentos vulcânicos menos densos, carregando para o fundo o metal precioso.
Para colhermos esse ouro, é necessário peneirar os resíduos. Ou recolher as pepitas nas margens ou no leito dos rios.
De igual maneira, Deus, Pai amoroso e bom, sempre coloca em nossas vidas oportunidades e riquezas facilmente conquistáveis, como se colhêssemos pepitas do ouro de aluvião na curva de um riacho.
Ele nos oferece um corpo perfeito, aperfeiçoado por milhões de anos, para exercermos todo o nosso potencial no mundo material.
Brinda-nos com uma natureza bela e aconchegante, de onde podemos tirar o alimento do corpo, a vestimenta, nossa habitação e quaisquer outras necessidades materiais para o nosso progresso.
Presenteia-nos com pais amorosos, que nos conduzem no caminho do bem e da verdade.
Manda-nos, a seu tempo, um amor para compartilharmos nossa vida, minorarmos a solidão, enfeitando nossos dias de esperança.
Presenteia-nos com filhos, estrelas brilhando na Terra, nossa paixão e razão de ser, e que jamais deixaremos de amar como aquelas crianças pequeninas que carregamos no colo.
Oportuniza-nos o trabalho, para sermos cocriadores com Ele, permitindo-nos participar do concerto universal, segundo as nossas aptidões.
Engrandece nossa vida com amigos para minorar as horas de solidão e dividirmos o fardo das provações.
Uns são como cometas, vêm e passam. Outros são como sóis, que aparecem a cada dia, nos aquecem e nos alimentam a esperança.
Em torno deles gravitamos em uma dança de polos que se atraem e se complementam em um balé de almas afins.
A cada um ainda nos presenteia o Pai com um anjo guardião, que podemos acessar quando e o quanto quisermos, bastando entrar em sintonia com ele através do pensamento.
Em todos os tempos, direcionou-nos mensageiros, Seus embaixadores diretos, que vieram nos trazer a receita da felicidade, através dos códigos do amor universal.
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Se prestarmos atenção, veremos o quanto Deus nos ama e quantas pepitas de oportunidades Ele nos permite. Pepitas que podemos colher facilmente, sem demasiado esforço.
Mesmo quando as adversidades nos chegam, descobrimos que elas são o ouro das chances de refletirmos sobre nosso comportamento e o caminho que estamos seguindo.
Então, quando insistimos no atalho que nos afasta de Deus, e que nos torna infelizes, Ele nos envia a joeirar o cascalho do sofrimento, para podermos encontrar a riqueza da lucidez e do bom senso.
Tudo isso nos diz que somos mineradores do ouro de aluvião, bastando-nos boa vontade para descobri-lo.
Não deixemos de minerar. Sirvamo-nos do que nos é oferecido pelo Senhor mais rico de todo o Universo, o dono de tudo.
Pensemos nisso.
Redação do Momento Espírita
Em 21.6.2024
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