Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone A ação da amizade

Vez que outra é bom nos determos, por alguns minutos, para refletir um pouco sobre a ação da amizade em nossas vidas.

A amizade é o sentimento que une as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar.

A amizade é suave expressão do ser humano, que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.

Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.

Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!

O egoísmo afasta as pessoas e as isola.

A amizade as aproxima e irmana.

O medo agride as almas e as infelicita.

A amizade traz paz e alegra os indivíduos.

A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.

Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.

Ela nasce de uma expressão de simpatia e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.

Quando outras emoções se enfraquecem, no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada das pessoas que se estimam.

Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.

Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.

Discreta, se apaga, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.

Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.

A amizade é fácil de ser vitalizada.

Cultivá-la, constitui dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra o êxito, se avança com aridez na alma ou indiferente no enlevo da sua fluidez.

Quando nos cônjuges os impulsos sexuais do amor passam, a amizade fica.

Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos, nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.

A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões, dá-nos até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é a meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.

*   *   *

Existe uma forma de cultivar a amizade e construir o entendimento. Como acontece ao trigo, no campo espiritual do amor, não será possível colher sem semear.

Examine, pois, diariamente, a sua lavoura afetiva.

Irrigue-a com a água pura da sinceridade, do perdão, da atenção.

Sem esquecer jamais do adubo do amor, do carinho e do afeto.

Imite o lavrador prudente e devotado, e colherá grandes e preciosos resultados.

 Redação do Momento Espírita, com base no cap. 121 do livro
 
Vinha de Luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco
 Cândido Xavier, ed. FEB e em mensagem do Espírito Joanna de
 Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, em 28.12.1987,
 no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador/BA.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. FEP.
Em 8.6.2024

 

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