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Houve tempo em que tínhamos dificuldades, por vezes, para chegar a algum lugar.

Usávamos mapas para nos localizarmos. No entanto, dependendo da rua, se fosse em um bairro mais distante, em região isolada, não aparecia.

Quantas vezes nos perdemos em algumas cidades?

Embora a maioria de nós nem tivesse acesso a qualquer informação, havia quem pensasse no desenvolvimento de um sistema que viesse a auxiliar a localização do que se desejasse.

Foi um processo gradual, com várias pessoas e equipes contribuindo para sua criação.

As bases da tecnologia de comunicação usada no GPS foram patenteadas em 1941 pela atriz austríaca Hedy Lamarr e o compositor George Antheil.

Na década de 1960, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos iniciou o desenvolvimento de um sistema de navegação por satélite chamado Navstar.

Dezoito anos depois, o sistema GPS foi declarado operacional para uso militar e, depois, disponibilizado para uso geral.

Hoje, é utilizado por bilhões de pessoas em todo o mundo para navegação, rastreamento e outras aplicações.

Em resumo, o sistema se tornou muito importante e não foi só para que as pessoas deixassem de se perder. Atualmente, tem sido aproveitado em diferentes áreas, como a publicidade.

O que se destaca é que foi algo em que muitos colaboraram, pessoas e empresas. Isso nos fala de solidariedade, de auxílio mútuo.

Imaginemos se os que primeiro pensaram em um norteador, localizador, tivessem ocultado suas descobertas. Com certeza, outros chegariam ao sistema elaborado. Mas teriam de partir do zero.

Portanto, colaboração, permuta de conhecimento é essencial para o apressar do progresso e benefício geral.

Falamos de um sistema que nos possibilita irmos a lugares não conhecidos, jamais visitados e nos localizarmos.

Verdade também que, por vezes, alguns equívocos nos levam a locais não muito bons. Temos relatos a respeito. Terá sido mau uso do sistema ou falha dele mesmo?

Não discutiremos isso. Louvemos o que a inteligência humana, o esforço conjunto nos proporciona. Isso é bom.

*   *   *

Se os satélites mostram a posição de uma pessoa ou objeto em qualquer lugar do mundo, direcionando ao que desejamos alcançar, para a alma temos um GPS infalível.

Chama-se Evangelho, Boa Nova. Estabelece diretrizes seguras, emanadas de um satélite fenomenal chamado Jesus Cristo.

Teve quatro redatores iniciais, centenas de copistas ao longo dos séculos. Sobretudo, um excepcional divulgador: Paulo de Tarso.

Foi ele quem levou a Boa Nova para além dos círculos iniciais, das comunidades nascentes.

Ele passou por Chipre, por toda a Ásia Menor, pela Grécia, Creta e Roma.

Graças a ele, o Evangelho chegou ao Ocidente, às nossas mãos.

Ele se destina a todos nós, cujos ombros estão vergados ao peso de duras obrigações, nesta hora em que a família humana desfalece à míngua de amor.

A todos os que, como náufragos da existência, se esforçam muito para enfrentar os furacões da adversidade.

Para aqueles que levantam a voz para redizer a palavra de esperança e de luz, ensinada pelo Mestre. 

Sirvamo-nos dele, em nossa jornada.

 

                Redação do Momento Espírita, com expressões da mensagem
 Em Teu nome, Senhor, do livro O Espírito da Verdade, por
diversos Espíritos, psicografia de Francisco Cândido Xavier
 e Waldo Vieira, ed. FEB.
Em 17.5.2024.

 

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