Jesus, nosso Modelo e Guia, jamais usou de violência para impor a Sua mensagem, eterna canção de esperança a guiar nossas ações.
A Sua, era a pedagogia do amor em plenitude.
Não violentava as consciências, não se exasperava. Apenas amava a todos e deixava que Seus ensinamentos preenchessem os corações esfaimados e sedentos de justiça.
Seus discípulos foram convidados à seara do bem estando nas praias, na coletoria de impostos, nas ruas do mundo, sempre de maneira amorosa: Vem e segue-me.
Vem e vos farei pescadores de homens!
Ao se identificar como o Messias mencionado nas escrituras, na sinagoga de Nazaré, foi preso e levado ao topo de uma montanha para ser atirado precipício abaixo. Simplesmente, desvencilhou-se das mãos que O prendiam, passou por eles e se foi, dizendo que ninguém é profeta em sua terra, entre sua própria gente.
No poço de Jacó, ao encontrar-se com a mulher samaritana, ainda que a soubesse em falta, lhe oferece a água da vida, que sacia a sede por toda a eternidade.
Ao encontrar-se com o moço rico, faz significativo convite para a sua definitiva entrada no reino dos céus. Ante sua recusa ao chamado, alegando compromissos inadiáveis na arena do mundo, somente o olha com certa tristeza.
Quando enviou Seus apóstolos pelas aldeias a anunciarem a sua chegada, recomendou-lhes que, ao entrarem em uma casa, dissessem: Paz esteja nesta casa!
Se não fosse aceita a paz oferecida, nem suas presenças, que se retirassem com a paz que a eles retornaria.
Na casa dos irmãos de Betânia, quando Marta lhe pede para dizer à irmã que a venha auxiliar nos afazeres domésticos, Ele leciona a opção da melhor escolha, a melhor parte, o convite de renovação pela Boa Nova.
Tendo Tomé proclamado aos companheiros que só acreditaria que o Mestre havia ressuscitado se lhe tocasse as chagas, Jesus, ao encontrá-lO, por primeira vez depois da ressurreição, apenas o convida a tocar-lhe os punhos e o peito ferido pela lança de Longinus.
Procurado por Maria de Magdala, convida-a para reformar-se e ser a mãe desvelada dos órfãos e necessitados, papel que ela exercerá até o fim dos seus dias no vale dos leprosos.
Ao ser indagado pelo doutor da lei sobre o que deveria fazer para herdar o reino dos céus, convida-o a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
E, questionado sobre quem seria o próximo, narra a parábola do bom samaritano, concluindo: Vá, e faça você de igual forma.
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O reino dos céus não pode ser tomado de assalto, porque é obra divina no coração do homem. Conquistá-lo é fazer uma viagem interior.
Por isso, Jesus, quando curava aqueles que O procuravam, formulava o convite à renovação, recomendando que não voltassem a errar para que não lhes acontecesse algo ainda pior ao problema de que Ele os libertara.
Jesus não arromba portas. Nem do coração, nem da mente. Somente prossegue, insistente, no convite amoroso de adesão ao bem, ao amor, à renovação.
Redação do Momento Espírita
Em 6.5.2024
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