Nas atividades diárias, encontramos um gigantesco número de pessoas desatentas com sua saúde.
Talvez nós mesmos estejamos nesse rol de indivíduos que desrespeitam os recursos do corpo físico, que o Criador nos concedeu.
Na lista das agressões cotidianas contra a saúde do corpo, podemos enumerar o vício do tabaco, sob todos os nomes, incentivado aqui e ali.
O vício do alcoolismo que, destruindo lares, contaminando templos e escolas, continua recebendo o aplauso social em diversas áreas.
O vício da gastronomia, que costuma deformar o estômago, o corpo em geral, danificando as suas funções, sendo mal interpretado como "comer bem".
O vício dos exageros de trabalho, submetendo o maquinário orgânico a excessos tais que em curto tempo consomem as energias e provocam desgaste prematuro ao corpo físico.
O vício do excesso de lazer, que nos leva a desrespeitar a lei do trabalho, atirando-nos ao extremo oposto, à inoperância, ao ócio total.
O vício da negociação por uma hora a mais no leito, ou por um feriado a mais e outras providências pró-paralisia, em nome de um contínuo cansaço.
O vício dos regimes para emagrecer ou para engordar, sem qualquer necessidade em muitos casos, ou sem a orientação da medicina e do nutricionismo, provocando desastres que podem conduzir à falência do veículo corporal.
Cuidemos da nossa saúde, sim, sem esquecer que o nosso corpo físico é importante bênção a serviço da nossa evolução no planeta.
É um bendito talento que, bem utilizado, nos possibilitará subir alguns degraus na escala da evolução.
Evitemos, então, os exageros de quaisquer tipos. Não nos permitamos padecer carências e distúrbios orgânicos sem procurar os cuidados médicos necessários.
Também não cultivemos a hipocondria, que estabelece a mania neurótica de doenças, bombardeando as células com os dardos da mente perturbada.
Evitemos o uso indiscriminado desse ou daquele medicamento, por mais apregoado que seja, considerando as reações danosas que pode provocar em nosso corpo.
Cuidemos da nossa saúde, com a atenção que ela exige, seja do alimento de boa qualidade, seja da dinâmica da boa ginástica, desde os descansos necessários até os remédios bem indicados pelo médico.
Aprendamos a fazer tudo o que nos seja importante com moderação, de modo a não desperdiçarmos as bênçãos do corpo.
Tenhamos em mente que nosso estado mental e a nossa harmonia psíquica são fundamentais para acionar nossos recursos corporais.
Então, procuremos manter a nossa mente alimentada por tudo o que nos seja útil, salutar, relaxante.
Agindo assim, evitaremos as tensões nervosas, os estresses, que têm sido tão comuns, na atualidade, provocando disfunções orgânicas e gerando enfermidades.
Respeitemos esse talento bendito que o Criador nos oferta na Terra.
Vivamos nosso dia a dia com essa visão de que somos os grandes responsáveis por nosso estado geral de doença ou saúde, como senhores de nossas células corporais que somos.
* * *
Amemo-nos. Cuidemos do nosso Espírito e, igualmente, do nosso corpo, seu instrumento.
Reflitamos a respeito.
Redação do Momento Espírita, com base
no cap. 29, do livro Para uso diário, pelo
Espírito Joanes, psicografia de Raul Teixeira,
ed. Fráter.
Em 17.4.2024
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