Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Você vencerá

Não desanime. Persista mais um pouco.

Não cultive o pessimismo.

Concentre-se no bem a fazer e não abrace as sugestões do medo destrutivo.

Continue em frente mesmo que seja por entre lágrimas.

Trabalhe sempre.

Não permita que o gelo do desencanto entorpeça o seu coração.

Não se impressione com as dificuldades. A vitória, em qualquer questão, é construção para o dia a dia.

Não desista da paciência. Não há realizações sem esforço.

Não permita que os irmãos em desequilíbrio destruam o seu panorama de esperança.

Perdoe a quem o agride. Desculpe a quem o maltrata. Desconsidere a ofensa de quem está mal consigo mesmo.

E, caso você tenha se enganado em algum trecho do caminho, reajuste a própria visão e procure o rumo certo.

Não conte vantagens nem fracassos. Não dramatize os problemas.

As dificuldades, nesta Terra, são de todos. Ora alcançam uns, ora a outros.

Conserve o hábito da oração para que tenha luz na vida íntima.

Persevere no trabalho que Deus lhe confiou.

Ame sempre, fazendo pelos outros o melhor que possa realizar.

Auxilie, sempre que possa. Sirva sem apego.

Guarde a certeza de que assim você vencerá.

*   *   *

Talvez um dos conselhos que mais ouvimos quando, em certos momentos da vida, desanimamos ou caímos é: Siga adiante. Não desanime.

Fácil na boca de quem fala, difícil para quem ouve é o que pensamos, de imediato.

No entanto, a existência na Terra é uma sequência de passos e quedas, de avanços e decepções, de alegrias e frustrações.

Quando imaginamos que as coisas estão indo bem, começando a se acalmar, quase que ficamos aguardando a outra bomba que deve estar a caminho.

Isso acontece porque a existência na Terra não corresponde a um período de férias. Não se trata de uma viagem maravilhosa para um lugar de descanso e diversão.

Podemos dizer que se parece mais a um período de guerra. Estamos em trincheiras, vivendo a expectativa dos bombardeios. A expectativa de viver mais um dia. Por vezes, apenas sobreviver.

Isso não significa que não possamos ter momentos de tranquilidade, de refazimento e até de profunda alegria.

Significa apenas que não devemos esperar que eles sejam frequentes, que se reprisem quase continuamente.

Temos tarefas graves a realizar. Temos um compromisso com o pelotão, pois estamos em período de batalhas graves.

Talvez isso explique a expressão matar um leão por dia. E também nos console diante de tantos desafios ao mesmo tempo.

São as aflições naturais do mundo no atual estágio em que nos encontramos. Aflições num mundo de aflitos.

Somos almas aflitas buscando, nas barricadas, resolver nossos conflitos íntimos e assim, de uma vez por todas, encerrar a guerra.

Quando isso tudo irá terminar? Podemos nos perguntar.

Quando todos quisermos, quando cansarmos de nos ver como competidores, ou como inimigos. Quando, finalmente, nos enxergarmos como irmãos.

Enquanto isso, sigamos firmes, fazendo nossa parte e construindo o entendimento de uma vida com mais amor, mais auxílio mútuo e menos aflições.

Agindo dessa forma, tenhamos certeza: venceremos.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
23, do livro
Astronautas do Além, por Espíritos Diversos,
psicografia de Francisco Cândido Xavier, comentários de
 J. Herculano Pires, ed. GEEM.
Em 25.10.2023.

 

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