Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone O amor que nos sustenta

Todos os seres vivos necessitamos de alimento para nossa sustentabilidade. Os Espíritos que somos, ocupando um corpo físico, não somos exceção.

Água e componentes sólidos são exigidos para que o corpo, nosso instrumento de ação, neste planeta, possa gozar de vigor e saúde.

E muitas são as receitas para a correta alimentação, a mais adequada, a que nos poderá conferir melhores condições físicas, ao lado de exercícios ou caminhadas saudáveis.

O que deixamos de considerar, por vezes, é que o Sábio de Nazaré lecionou que não somente de pão vive o homem.

Isso nos remete a receitas de meditação, de prática de yoga. Com certeza, recomendáveis.

Há, no entanto, um componente que quase sempre esquecemos. É o amor.

Sim, o amor é o alimento da alma, que repercute na vitalidade e na saúde do corpo físico.

Quando Jesus estabeleceu Amai-vos uns aos outros, não estava somente nos estimulando ao dever da prática do bem.

Aconselhava-nos, igualmente, a nos alimentarmos uns aos outros, no campo da fraternidade e da simpatia.

Ainda precisamos descobrir que a conversação amiga, o gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua, a luz da compreensão, o interesse fraternal, patrimônios que derivam naturalmente do amor profundo constituem sólidos alimentos para a vida em si.

Trata-se de um convite para refletirmos acerca do amor como nutrição espiritual, com repercussão física, o que não significa que nos devamos abster dos cuidados convencionais com o corpo.

Nem que devamos abandonar os alimentos materiais para a conservação da vida biológica.

Consideremos, contudo, que podemos nos alimentar bem ou mal, espiritualmente falando.

Se vivenciamos o perdão, a gratidão, o respeito, a compaixão, a alegria de servir, geramos energias nobres que nos conferem vitalidade, ânimo, equilíbrio, saúde no conceito integral.

E, nesse processo de nos amarmos uns aos outros, existe ainda um adicional, que é a possibilidade de nos alimentarmos mutuamente, ofertando ao próximo uma parte de nossa nutrição espiritual.

Assim sendo, quando amamos, geramos uma vibração de boa qualidade, que é capaz de alcançar aqueles que estão à nossa volta, facultando-lhes algum benefício físico e espiritual, tais como melhora do ânimo, reequilíbrio emocional, diminuição ou cessação de algum desconforto do corpo.

Em razão da importância do amor como alimento da alma é que Jesus, nosso Modelo e Guia, conhecedor dos reflexos do amor em nossa vida e em nossa nutrição espiritual, proclamou que nem só de pão viverá o homem.

Dessa forma, cabe-nos todo esforço no sentido de amar, a fim de gerarmos paz, alegria e saúde moral, oferecendo o melhor alimento ao corpo e à alma.

Portanto, da mesma maneira que optamos por esse ou aquele regime alimentar, que nos pode oferecer maior disposição, abandonemos toda nutrição de má qualidade.

Sob a ótica espiritual, descartemos o desrespeito, a ingratidão, a inveja, a indiferença, enfim, tudo que possa refletir de forma negativa em nós e nos outros.

Amemos a nós mesmos. Amemo-nos uns aos outros. E vivamos mais saudáveis.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 18, do
 livro
Nosso lar, pelo Espírito André Luiz, psicografia
 de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB e no cap. 12, do
 livro
Iluminando o tempo, de Alessandro Viana Vieira
 de Paula, ed. FEP.
Em 25.7.2023.

 

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