Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone De que tamanho é esse amor?

Quem pode aquilatar o amor de uma mãe?

Por vezes, alguns menos emotivos acreditam que o tal sentimento é demasiado enaltecido. Afinal, não é tão grande assim.

Contudo, diariamente, fatos comprovam que ele é maior do que possamos imaginar ou conceber.

E, um certo sábio ressaltou: Contra fatos não há argumentos.

Durante o terremoto, que abalou a Turquia, neste ano de 2023, muitas cenas testificaram a grandeza do amor materno. E o seu alcance.

Nessas catástrofes, louve-se o trabalho abnegado das equipes de busca e salvamento. São homens e mulheres que parecem não cansar até se esgotarem todas as possibilidades de resgatar uma vida.

Uma dessas equipes, passados cinco dias dos primeiros tremores, estavam abandonando um dos locais, onde antes se erguia um edifício.

Não haviam detectado mais sinal algum de vida. Assim, liberaram para que os tratores movessem o concreto, limpando a área.

Iniciada a tarefa, uma mulher, em altos brados, apareceu, dizendo que o trator não deveria avançar.

Implorou, de forma tão veemente, dizendo que seus dois filhos estavam soterrados ali e ainda viviam, que os socorristas foram acionados para mover as pedras, de forma cuidadosa, com as próprias mãos.

Depois de algum tempo, encontraram duas crianças. Assustadas, mas vivas.

Para as acalmar, tão logo uma das socorristas conseguiu, lhes falou que não se preocupassem, não tivessem medo.

A mãe deles estava logo adiante, esperando por eles.

Então, um dos pequenos falou: Nossa mãe morreu, moça. Faz quatro anos.

*   *   *

Talvez alguém diga que o condutor do trator sofreu uma alucinação pelo cansaço de tantas horas estafantes de busca.

Que maravilhoso processo dessa alucinação! Ver uma mãe que já partiu da Terra e que indica, de forma precisa, onde estão os seus filhos amados.

O coração nos diz que a Imortalidade é uma verdade, cada vez mais sendo provada e evidenciada.

O coração nos fala que as mães, mesmo do outro lado da vida, continuam a amar e proteger os seus rebentos.

Amor de mãe, sublime, abnegado.

De que tamanho é esse amor?

Quem de nós o pode aquilatar?

Somente quem já o viveu, sentiu, pode falar algo a respeito.

Somente quem recebeu o carinho de uma mulher, mãe da carne ou mãe pelo coração, pode se emocionar com esse fato que narramos e agradecer a Deus por ter criado as mães.

Essas mulheres de fibra, de coragem, que tudo fazem pelo objeto do seu amor, mesmo que não o tenham gerado.

Torna-se mãe a partir do momento em que o agasalha no peito.

Enquanto houver mulheres mães na Terra, a criança terá um colo para se aconchegar; o adolescente terá ouvidos que ouçam a dor que sente.

O adulto saberá que sempre haverá um lugar para voltar.

O criminoso terá um coração que o visite e perdoe.

O desesperado terá uma voz que o estimule a prosseguir no caminho;

O doente terá dois braços que o afaguem, desejando que a dor amenize e a enfermidade o abandone.

Amor de mãe não tem tamanho.

É um anjo em forma de mulher, andando pela Terra, consolando, sustentando, amparando os filhos do Senhor da vida.

Benditas sejam as mulheres mães.

Redação do Momento Espírita
Em 12.5.2023.

 

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