Professora faz mutirão para alunos não passarem fome no Natal.
Empresários unidos fazem o Natal de mil crianças em vulnerabilidade social.
Alunos constroem, por conta própria, ponto de ônibus em forma de cabine, para proteger menino cadeirante.
Bombeiros se reúnem e dão presente para garoto que perdeu a casa na véspera de Natal.
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Se quiséssemos continuar, essas manchetes não acabariam. Cada vez mais elas se multiplicam, basta termos os devidos olhos de ver.
Nunca nos auxiliamos tanto. Nunca fomos tão solidários uns com os outros. Nunca antes o bem esteve tão presente em nossas vidas.
Viciados que estávamos nas notícias ruins ou mesmo naquelas que não nos serviam de nada, além de satisfazer curiosidades doentias, não percebíamos o bem se alastrando com singeleza e discrição.
O mal faz alarde, esperneia. O desequilíbrio chama a atenção, enquanto que tudo aquilo que é feito com amor e por amor age silencioso, sem pressa, sem querer holofotes ou retribuição.
A caridade fraternal e a vida colaborativa são alguns dos sinais dos novos tempos que chegam.
E você? Como está em relação a isso?
Ainda faz parte desses que consomem as notícias e informações inúteis, mórbidas, insensatas? Ou já tem uma nova proposta de vida, alimentando-se de coisas boas e, principalmente, sendo agente de transformação para o bem na Terra?
Quem sabe você já faça parte dessas notícias boas do mundo novo. Se ainda não faz, eis a chance, eis o convite mais uma vez.
Pense em reservar algum período do seu tempo, ao serviço sem remuneração, em prol da caridade fraternal, e da ação em favor da comunidade.
A hora vazia é sempre espaço mental perigoso. Ofereça-a ao seu próximo, a alguma sociedade ou agremiação que se dedique à benemerência, à construção de vidas.
Pequenas ajudas produzem os milagres das grandes realizações.
Jamais deixe passar essas oportunidades de colaboração desinteressada, não retribuída.
Há muita aflição esperando socorro e compreensão.
Não se deixe impregnar pelo pensamento de que alguém ajudará ou já tem gente ajudando. Uma vez iniciando este tipo de trabalho, perceberá que o grande beneficiado é você mesmo.
Quem se doa ao próximo, quem cede seu tempo para cuidar das aflições do outro, não tem tempo de reclamar das suas. Mais ainda, poderá sempre ter as suas próprias dores acalmadas.
Quem se doa, em caridade fraternal, não guarda espaço na alma para o pessimismo, para as influenciações espirituais negativas ou mesmo para os sentimentos depressivos.
Quem se doa, acalma a ansiedade, aprende com a história de vida do próximo e, muitas vezes, deixa de ter a necessidade de passar por certas provas e vicissitudes, pois capta as lições do viver com sentimento e compaixão.
Guarde tempo, em seus dias, para a caridade fraternal, começando em casa, depois com a família maior, com os vizinhos, amigos, companheiros de existência.
O mundo novo espera nossa ação desinteressada e amorosa agora, não amanhã.
Redação do Momento Espírita, com base no cap 35, do livro
Vida Feliz, pelo Espírito Joanna de Angelis, psicografia
de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 3.3.2022.
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