Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Lindas árvores de Natal

Talvez você não pense nisso, não dê valor. Ou tenha preguiça só de pensar em abrir aquelas caixas com enfeites de Natal, todos os anos.

Quem sabe não faça parte dos costumes de sua família, ou mesmo não seja algo que considere importante para celebrar a época natalina.

Acontece que, para muitas famílias, esse ainda é um momento valioso: a celebração do Natal, uma espécie de consagração de mais um ciclo. Mas, principalmente, um tempo de união.

Muitos costumes familiares, que passam de geração para geração, carregam ensinamentos repletos de beleza.

Montar uma árvore de Natal em família, por exemplo, espalhar enfeites pela casa, ouvindo músicas que evocam o nascimento de Jesus, e toda alegria dessa tão importante chegada, traz para o lar uma verdadeira chuva de bênçãos.

É uma outra forma de oração, uma outra maneira de nos propormos a mudar os pensamentos e renovar os ares internos da alma, tão alvejada pelas dores e preocupações.

Todos trabalham, em conjunto, para edificar algo que representa beleza, que alegra e ilumina o ambiente doméstico, o seu próprio lar.

Não é exatamente para isso que estamos reunidos em famílias? Para construir algo juntos? Algo belo, que nos ilumine uns aos outros?

As lindas árvores de Natal, essas que guardam adereços singelos, onde dependuramos lembranças das crianças, de suas artes, dessas que guardam mimos de amigos carinhosos, são as árvores das nossas vidas.

Quem as olha prontas, vistosas, não pode imaginar o que está por detrás de tudo aquilo.

Não imagina o esforço, o trabalho, as dificuldades, as lutas para que ela fosse erguida, mais uma vez.

As lindas árvores de Natal são vitórias do amor. São cidades erguidas sobre o monte - lembrando da lição inesquecível do Aniversariante.

*   *   *

Que os símbolos que evocam as comemorações dessa época do ano, nos permitam mais facilmente acalmar os corações.

Desacelere, admire, respire, medite.

Nossa existência não foi feita para que vivêssemos no automático, quase que não percebendo o tempo passar.

Não nos permitamos dizer: Nossa, nem vi este ano passar!

Que nos eduquemos para dizer: Vivi todos os dias intensamente. Vi todos eles passarem, ou melhor, eu passei por todos eles e aqui estou, mais feliz do que ontem.

É uma mudança de perspectiva, de olhar. Olhar de quem consegue ficar ali, parado, por alguns minutos, a observar as luzes que piscam numa árvore de Natal.

Olhar sem pressa, olhar de quem avalia e de quem planeja.

Olhar de quem não pensa em desistir, pois sabe que a escola da vida é cheia de provas e provas não são males, mas experiências educativas.

Que cada um de nós possa ser uma dessas luzes que se acende, mesmo que pequena, tímida.

Unidas por um fio, de mãos dadas, promovamos um espetáculo sem igual, em torno de uma árvore, em volta de uma janela, sobre um telhado.

Que a luz ao lado, igual à nossa, nos motive a permanecer firmes, acesos, aconteça o que acontecer.

E se pensamos estar iluminando pouco, lembremos: pelas leis universais o vaga-lume um dia será estrela.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita
Em 22.12.2021.

 

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