Os que somos alcançados pelas bênçãos da maternidade e da paternidade sonhamos um futuro brilhante para nossos filhos.
Somente não registramos que o que esperamos deles será resultado da educação que lhes dermos.
Podemos pensar que os matriculando em colégios caros, estaremos lhes garantindo pleno sucesso.
No entanto, nossos filhos não aprendem somente na escola.
Ela lhes oferece conhecimento, cultura e socialização relativa, pois estarão interagindo apenas com colegas do mesmo perfil.
A real educação é a que é ofertada dentro do lar, no qual a matéria mais importante que devemos lecionar se chama exemplo.
Somos espelhos para nossas crianças, adolescentes e jovens.
Eles nos seguem com os olhos, desde pequeninos. Sorriem conosco quando sorrimos, quando nos detemos a brincar com eles.
Também nos seguem, em todos os demais momentos: quando nos enraivecemos, quando ficamos impacientes, quando agimos de forma desequilibrada.
Eles tudo captam: a maneira como tratamos as demais crianças, o respeito entre pai e mãe, a forma de brincadeiras que adotamos, a tonalidade de nossa voz, as palavras de que nos servimos para a comunicação verbal.
Importante lembrarmos que a criança, quando nasce, não é uma folha de papel em branco como se acreditou durante muito tempo.
Somos Espíritos imortais que vivemos mais de uma vez, neste planeta, nascendo e renascendo.
Trazemos em nós o registro das experiências vivenciadas, que influenciam nossa maneira de ser.
Dessa forma, nossos filhos trarão em si sua bagagem intelectual e moral.
Pode acontecer que sejam mais bem aquinhoados, intelectualmente, do que nós ou que sejam mais evoluídos, em termos de moralidade.
Mas, também, podem chegar ao nosso lar filhos que ainda não conquistaram expressivo progresso. E a Divindade no-los entrega para que os auxiliemos a crescer, a se desenvolver.
Assim, desde a gestação, podemos iniciar o processo educacional. Os diálogos e os nossos exemplos lhes transmitirão as mensagens positivas, expressão do bem que desejamos imprimir.
Como pais e mães somos os principais agentes de sua formação.
O que fizermos e como fizermos lhes falará, naturalmente, muito mais alto do que o que lhes falarmos. Isso porque se as palavras convencem, são os exemplos que marcam, que arrastam.
Desde pequeninos, poderemos observar como eles nos imitam, até mesmo nosso tom de voz, nossas maneiras, nossas reações.
E tudo isso vai se alicerçando para a formação do seu caráter, da sua forma de ser e agir.
Esmeremo-nos em nos educar para que bem eduquemos os nossos filhos. Que eles se tornem homens de bem, cidadãos responsáveis.
Afinal, desconhecemos qual a missão, pequena ou grande desses seres que apenas desabrocham em nosso lar.
Preparemo-los para viver no mundo, para atuar no mundo, para oferecer o melhor ao mundo.
Eles nos foram confiados às nossas mãos por Deus. E Ele aguarda que façamos, dessas delicadas argilas, os homens melhores do amanhã.