Dificilmente algum de nós poderá dizer que está totalmente afastado das redes sociais, que não as utiliza, que não tem a mínima ideia do que elas divulgam.
Desde o início do Século XXI, elas inundam nossa vida com inúmeras possibilidades.
Alguns de nós as utilizamos para a troca de mensagens rápidas, com a família ou no trabalho, para a comunicação imediata, pontual.
Outros, utilizamos os recursos de postagem de fotos e vídeos, compartilhando momentos e experiências de vida.
Muitos veem, nessas ferramentas, a oportunidade para iniciar ou mesmo alavancar negócios. Sobretudo, durante a pandemia que se espalhou pelo mundo.
Diante de tantos recursos, difícil mesmo é ficarmos isentos da sua influência e impacto.
Como efeito natural, junto com as redes sociais, se alastraram as comunicações e a troca de opiniões.
Sejam artistas, figuras da mídia, ou mesmo qualquer cidadão, todos podemos encontrar, nas mídias digitais, um local para nos expormos e expor as nossas ideias.
Muitas das postagens feitas, nessas redes, permitem que usuários comentem livremente, opinando a respeito do que foi publicado.
Começou a surgir, a partir disso, uma figura constante nesses ambientes: o comentarista.
Muitos optam, simplesmente, por fazer críticas abusivas ou depreciativas, a respeito das postagens alheias.
Na maioria das vezes, sem conhecimento da pessoa ou da situação, expõem suas ideias de maneira agressiva, destrutiva, dando a impressão de que isso lhes causa satisfação.
Quando nos permitimos essa forma de agir é porque trazemos, em nós, algum problema, alguma infelicidade.
No entanto, essa atitude quase sempre provoca indignação e inconformidade.
Passamos a questionar o papel das redes sociais, e como elas vêm prejudicando a sociedade.
Importante que tenhamos em mente que a mesma ferramenta que é mal utilizada por alguns, pode ser muito bem utilizada para o bem.
Vemos tantas pessoas divulgando as boas ações, notícias positivas, conquistas que vale a pena celebrar.
Vários problemas são resolvidos, redes de solidariedade se formam, pessoas são amparadas, a partir das redes sociais.
Deduzimos, portanto, que, da mesma forma que alguns decidem ser agressivos, críticos terríveis, podemos ser exatamente os que agem diferente.
Por isso, utilizemos essas possibilidades para divulgar o bem, o bom, o belo.
Estimulemos as pessoas com boas mensagens, amparemos com bons conselhos, incentivemos com palavras positivas.
Os que assim agem, e são milhares, são os lovers das redes sociais, as pessoas que espalham amor.
Como tantas ferramentas no mundo, as redes sociais são neutras.
Elas serão o que fizermos delas. Podem ser, para muitos, um ponto de apoio, um local para encontrar alguém que os ouça.
Assim, se somos usuários, não sejamos neutros, muito menos os excessivamente críticos e destruidores.
Sejamos daqueles que semeiam amor, solidariedade, empatia e compreensão.
Sejamos lovers!
Redação do Momento Espírita.
Em 28.9.2021.
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