Quando aniversariamos, faz-nos bem à alma sermos lembrados pelos familiares e amigos.
Nossa alegria é acrescida por cada cumprimento recebido, cada cartão, cada flor, cada abraço, mesmo virtual.
Ou a simples lembrança da data que nos é tão especial, porque assinala trezentos e sessenta e cinco dias vencidos.
Dias que foram de trabalho, dias em que aprendemos algo mais, aprimoramos o idioma, a habilidade em alguma arte, ingressamos em um curso.
Dias em que vivemos com nossos amores. Também com os desamores. Tudo em ritmo de aprendizado e crescimento espiritual.
No entanto, nenhum de nós espera viver cento e noventa e nove anos. Mas, nosso Brasil está comemorando essa data de sua Independência.
Para um país, uma adolescência recém-desabrochada. Por isso, talvez, identifiquemos tantas ações imaturas, tantos decretos que mudam mais rápido do que os possamos absorver para nossa própria vida.
Alguns dizem que tudo aconteceu de forma muito simples, sem atavio algum. A comitiva não vestia uniformes pomposos, nem montava cavalos garbosos.
A História registra as muitas pressões de camadas diversas da nação. O desejo de Independência era um grito abafado na garganta de um povo que desejava deixar de ser parte de um poderio estrangeiro.
E foi esse grito que explodiu do peito à boca, às margens do Ipiranga. Uma parada estratégica, uma necessidade que se fez.
Nada elaborado, nada espetacular. Foi o pincel de um artista sonhador que engrandeceu o feito pintando com cores maravilhosas o Laços fora.
Uma obra que nos acostumamos a ver nas ilustrações dos livros da História pátria, e que, em toda sua pujança, para orgulho da nacionalidade, se encontra exposta no Museu do Ipiranga, em São Paulo.
Pedro Américo colocou na tela o que a sua alma de brasileiro imaginou. Os idealistas são assim: não enxergam como realmente foi, mas a essência do fato, o invisível.
E aquele momento foi significativo. Chega de subjugação. Basta de normas que asfixiem o povo: Independência ou Morte.
Hoje, enquanto o Hino da Independência nos toca a alma e nos estimula a acompanhar seus versos, façamos um propósito: tornar verdadeiramente independente o nosso país.
Um país livre de amarras egoístas, de ambições particulares, liberto de corrupção. Um país para todos, filhos nascidos ou adotados.
Um país que eleja como primazia a educação e a saúde do seu povo, a preservação da higidez brasileira.
Um país que se importe com a preservação do seu solo, das suas riquezas. Um país de paz.
Ordem e Progresso é o lema nacional. Ordem significa a defesa e manutenção de tudo que funciona de maneira positiva, a proteção do que é certo e bom, em todos os aspectos da vida nacional.
Progresso significa o avanço natural da sociedade e das instituições como consequência da defesa da ordem.
A cada um de nós, brasileiros, cabe lutar, a cada dia, para que se torne realidade o lema nacional, de forma eficaz e permanente.
Hoje é um dia especial para iniciarmos essa campanha individual em prol da Independência moral do nosso Brasil.
Brava gente, brasileira, longe vá temor servil...
Unamos nossos esforços...
Redação do Momento Espírita.
Em 7.9.2021.
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