Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Oração sempre

Em tempos de tantos contaminados pela Covid-19 padecendo nos hospitais, cogitamos de quanto devem estar cansados, quase exauridos, médicos, enfermeiros, atendentes.

Eles lidam todos os dias com a entrada de novos pacientes, com a piora ou a morte de outros. Com o desespero de tantos.

Comemoram a alta dos que, vencendo a terrível pandemia, podem retornar aos lares.

Qualquer fato inusitado lhes merece atenção. E foi o que aconteceu com Marcelo, jovem médico, quando chegou para o seu plantão.

Viu uma paciente, na enfermaria, que estava com a saturação ou seja, a porcentagem de oxigênio que está sendo transportada na circulação sanguínea, muito baixa.

Foi-lhe providenciado o máximo de oxigênio na máscara a fim de lhe melhorar a condição respiratória.

No entanto, o quadro piorou nas horas seguintes. Decidiu o médico, junto com seu colega, que deveriam entubá-la.

Foram até a jovem e explicaram todo o procedimento para a entubação. Ela os olhou, concordou, mas pediu se, antes, lhe poderiam permitir fazer uma oração.

Naturalmente, concordaram e se retiraram, observando-a de longe. Viram que a jovem retirou de sua bolsa um pequeno livro e, de forma devota, se pôs a lê-lo.

Aguardaram uns minutos e retornaram até ela que, agora, mantinha os olhos fechados e percebia-se, estava em sentida oração.

Quando terminou a sua prece, o médico a auscultou para dar início ao procedimento. Ficou surpreendido. Não podia acreditar. A saturação subira, estava quase normal. Todo seu desconforto respiratório melhorara.

Optaram, então, por não realizar, naquele momento, a entubação. Quem sabe, mais tarde, porque deveria se tratar de uma melhora passageira.

No dia seguinte, quando Marcelo retornou para o seu plantão, perguntou ao colega como estava a paciente. Ele a entubara?

Surpreso, escutou que as melhoras dela prosseguiam, gradativamente.

A previsão é de que, em breves dias, poderia ser liberada para retornar ao lar.

Narrando o fato, disse Marcelo à enfermeira: se me tivessem contado, não acreditaria. No entanto, eu vivenciei isso. Eu testemunhei.

Não sei a que religião ela pertence, nem a quem dirigiu a oração. Tenho que admitir, no entanto, que ela conseguiu acionar, em seu favor, forças que desconheço.

*   *   *

Tudo que pedirdes ao Pai em meu nome, disse Jesus, Ele vos dará.

É de nos perguntarmos se temos acionado a prece mais vezes em nossas vidas e não somente no momento da desesperança.

A vibração da mente em oração sintoniza com as ondas teledinâmicas do mundo espiritual superior, articulando benefícios insuspeitáveis.

Ainda não tem sido valorizada a oração nem colocada no seu devido significado.

Não se trata de orar muito, mas de orar bem.

A prece propicia resultados imunológicos e terapêuticos. Harmoniza o tom vibratório do indivíduo, impede o contágio de bactérias perniciosas, de gérmens deletérios, gera uma aura específica que envolve o homem, rearmonizando o campo das moléculas, revitalizando o metabolismo.

Orar é inundar-se de forças poderosas do mundo invisível.

É o mecanismo-ponte que une a criatura ao seu Criador.

Oração, sempre.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos extraídos
 da pt. 2, cap. 2, do livro
Calvário de Libertação, do Espírito
 Vitor Hugo, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco,
ed. LEAL.

Em 2.7.2021.

 

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