Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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David é um americano, aposentado, que, há uns dez anos, precisou ir a um hospital devido a uma lesão em uma das suas pernas.

Sensibilizou-se com os bebês internados.

Naquele exato momento, decidiu perguntar se poderia realizar um trabalho voluntário e, a partir de então, dedica-se duas vezes por semana junto a eles.

O seu trabalho consiste em lhes oferecer colo e carinho. Afaga-os delicadamente, conversando, para que sintam uma presença protetora.

Aconchego, delicadeza, doçura fazem parte de sua relação com esses pequeninos.

Pode parecer um gesto simples, no entanto, tem consequências profundas, com efeitos de longo prazo no seu desenvolvimento.

Esse transbordar de amor cria um vínculo especial entre David e cada bebê atendido. Um verdadeiro vínculo de amor.

Um amor sem interesse pessoal. Um amor que simplesmente ama...

*   *   *

A identificação dessa força poderosa, que é o amor, faculta a sua utilização de maneira consciente em favor de si mesmo como de todas as formas vivas.

O amor é profundamente transformador.

Podemos desenvolver essa força poderosa, descobrindo esse hálito do amor, que alterará o curso das nossas vidas.

Também podemos contribuir com a transformação de outras vidas.

Ao descobrirmos essa potência íntima, trabalhando-a em nós, podemos canalizá-la de forma terapêutica a benefício do próximo.

A isso podemos chamar de terapia do amor.

Amorterapia é o processo mediante o qual se pode contribuir conscientemente em favor de uma sociedade mais saudável, mais justa e nobre.

Essa terapia decorre do autoamor, quando o ser se enriquece de estima por si mesmo, descobrindo o seu lugar de importância sob o sol da vida e, esplendente de alegria reparte com as demais pessoas esse sentimento.

A conquista do amor começa pela prática da solidariedade, da afetividade sem interesse, da participação social em prol do outro.

Todos podemos conquistá-lo e todos podemos oferecê-lo aos que nos cercam, a quem desejarmos.

O mundo necessita muito de amor para melhorar as relações entre as criaturas, para nos reconhecermos como irmãos, para sermos mais gentis e interessados pelo bem-estar dos outros.

Suas manifestações melhoram qualquer ambiente em que se manifeste. Sua presença ameniza os quadros de desespero.

Quando alguém sofre intensamente e encontra quem lhe ofereça amor, poderá desabafar o que lhe vai na alma, sem medo de ser julgado fraco ou tolo.

O amor tem o poder de emitir ondas de paz.

Não foi por outro motivo que o Celeste Amigo recomendou que nos amássemos uns aos outros.

Porque o amor é uma grande potência que oferece segurança e sustenta o ânimo de quem está quase a perecer pelo peso que carrega nos próprios ombros.

O amor transmite segurança, gera bem-estar, proporciona alegria de viver e saúde, como efeito da fonte de onde se origina.

Podemos nos tornar um dínamo produtor dessa força, que irradia ondas harmoniosas. Todos os que se aproximem se beneficiarão e onde nos encontrarmos, faremos a diferença.

Pensemos nisso e coloquemos em prática o convite do Mestre Jesus: Amai-vos como Eu vos amei.

Redação do Momento Espírita, com base em fato,
e no cap. 13, item
Amorterapia, do livro Amor,
imbatível amor, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.

Em 23.4.2021.

 

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