Alguns dizem que a pandemia, que invadiu o mundo, mostrou o que tem de pior o homem.
Podemos até concordar, em parte. Para alguns, foi momento de abusar do que lhes era conveniente e se servir da situação para seu próprio proveito.
Contudo, devemos convir que um número sem conta de corações bateu em uníssono a bem dos carentes, dos necessitados.
Cada um, a sós ou em grupo, buscou fazer algo a benefício do outro. Instituições uniram esforços, conjugaram ações. Muitas mãos se estenderam para o amparo ao semelhante.
Na França, onde uma estatística aponta que duzentas e cinquenta mil pessoas vivem em situação de rua, o engenheiro Geoffroy de Reynal, pensando nesses tantos desfavorecidos, utilizou a sua criatividade para desenvolver um mini quarto térmico, que chamou iglu.
Medindo um metro e vinte de largura, dois metros de comprimento e noventa centímetros de altura, esses iglus são feitos de polietileno e espuma de alumínio.
A espuma ajuda a formar uma espécie de colchão que aquece as pessoas.
Verdade é que o engenheiro contou com a colaboração de muitos, na campanha que desenvolveu para cobrir os custos da produção de dezenas desses mini quartos.
Distribuídos pelas ruas, os iglus trazem frases bem sugestivas para os seus usuários, como: Tenha sempre esperança.
Este é um abrigo de urgência para lhe dar mais calor, antes de você ter sua casa.
Nessa iniciativa, num país onde faz frio seis meses no ano, vemos a presença da solidariedade para aqueles que anseiam por ter uma noite aquecida, em pleno inverno.
Solidariedade é muito bem-vinda, sempre!
Essa virtude é privilégio do ser humano, que desenvolve sentimentos, de forma a ver e reconhecer o próximo como seu igual.
Destaca-se nos momentos em que se veem ameaçadas a vida humana ou sua dignidade.
Sua manifestação pode transformar muitos quadros de desolação, penúria, miséria.
Um exemplo para os que vemos, nos comovemos e podemos nos dispor a imitar as nobres ações.
Doar aos que mais precisam confere alegria interior que sentimos junto a quem recebe.
Todos somos candidatos para a prática da solidariedade.
É uma forma de vivenciarmos o amor, espalhando luzes e bênçãos para construirmos um mundo melhor.
Importante compreender que não é necessário sermos adeptos de nenhuma religião para sermos solidários.
Basta que identifiquemos uma causa que justifique o ato, que acreditemos nos seus objetivos e abracemos a tarefa com disposição e coragem.
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Jesus resumiu a lei moral em dois grandes mandamentos. Primeiro, o amor a Deus de todo nosso coração, de toda nossa alma, de todas as nossas forças e com toda nossa capacidade intelectual.
O segundo é o amor ao próximo como a nós mesmos.
Acrescentando, ainda elucidou que devemos fazer aos homens tudo o que desejamos que eles nos façam. E tratar a todos como gostaríamos que eles nos tratassem.
Regra simples. Acessível a toda criatura humana.
Redação do Momento Espírita, com base em
notícia extraída do site razoesparaacreditar.com
Em 3.4.2021.
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