Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone Honestidade presente

Poderia ser mais um dia como outro qualquer para aquele morador de rua. No entanto, a sua atitude deveria assinalar uma grande guinada em sua vida.

Na estação de metrô, ele percebeu quando um homem apressado deixou cair do bolso a sua carteira.

De imediato, ele a juntou e tentou alcançá-lo para devolvê-la. Não foi rápido o suficiente e o dono da carteira se foi, em um dos vagões.

A atitude seguinte foi entregar o objeto na delegacia mais próxima.

Notificado do achado, o dono foi apanhar a carteira. Ficou muito surpreso ao encontrar intactos todos os seus cartões de crédito e a considerável soma em dinheiro.

Tudo estava ali. Agradecido, procurou a pessoa que procedera de forma tão honesta.

Ao constatar a situação de pobreza do seu benfeitor, sentou-se para conversar.

Descobriu que ele se tornara morador de rua depois de perder o emprego, há alguns meses.

Então, junto com seus agradecimentos, o empresário lhe ofereceu emprego, salário e casa para morar.

Em síntese, disse que em sua empresa precisava de homens honestos como aquele, alguém em quem ele poderia depositar toda sua confiança.

*   *   *

É possível que muitos de nós estejamos pensando, neste momento, que somos pessoas essencialmente honestas e, no entanto, jamais fomos recompensadas por isso.

Nada semelhante ao narrado nunca nos aconteceu. Ninguém sequer nos elogia pela lisura de nossas ações.

Tenhamos em conta que qualquer virtude faz bem a quem a possui, a pratica.

Não importa que não seja reconhecida. Importante é sabermos que somos honestos, que conquistamos essa virtude e que a exemplificamos para aqueles que nos rodeiam.

Na qualidade de pais, imprescindível que a ensinemos aos filhos, através do nosso exemplo.

E que zelemos pelas suas condutas, enquanto se encontram em formação do caráter. Um pequeno objeto encontrado na rua ou uma flor colhida em jardim alheio, deve merecer a nossa atenção.

Buscar o legítimo dono ou desculpar-se pela colheita indevida é o início de um processo de educação para a honestidade.

A grande importância desse gesto e o bem-estar que ele proporciona, marca o coração, muda o rumo da própria vida.

Quando vivenciamos a honestidade, sabemos o que é ter a consciência em paz, e sentir a alegria das vibrações positivas.

Quando nos amamos, não perdemos uma única oportunidade de agir corretamente, pois sabemos que somos a razão primeira de nossa felicidade.

O comportamento honesto emite energias boas ao nosso redor e melhora o mundo em que vivemos.

Ser honesto é também respeitar nossos companheiros de jornada, não interferir nas conquistas alheias, não prejudicar a ninguém.

A honestidade se cumpre desde o correto uso das palavras construtivas que dissipam o ódio e as desavenças, até ao abraço sincero de compreensão.

Com honestidade, realizamos com alegria as tarefas que nos cabem, porque, ao agir honestamente, sentimos a grandeza de sermos autênticos filhos de Deus.

Redação do Momento Espírita,
 com base em fato.
Em 5.12.2020.

 

Escute o áudio deste texto

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998