Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone O tesouro da diversidade

Quando admiramos um jardim, observamos a pluralidade das cores, a variedade das plantas, as diferenças em cada flor.

Se adentramos uma floresta, de pronto verificamos a diversidade nos formatos e nas tonalidades das folhas de cada árvore. Também na grossura do tronco, no formato das copas.

Se olhamos os animais, nos maravilhamos com as tantas espécies, cada qual com sua maneira de agir.

Os pássaros enriquecem os ares com suas plumagens coloridas, seus cantos característicos, que os identificam de forma inigualável.

Por sua vez, uma orquestra, formada por diversos instrumentos, cada um contribuindo com um som específico, exigindo diferente aptidão de cada músico, nos fala da diversidade.

A diversidade é uma dádiva de Deus.

Em verdade, a beleza do mundo está na pluralidade existente. E quando essa pluralidade se reúne, formando conjuntos, nossa vista mais se admira.

As flores em cores e perfumes diversos ficam ainda mais formosas quando reunidas em um jardim.

A diversidade dos tons confere mais beleza e harmonia ao conjunto.

De igual forma, as árvores em uma floresta nos permitem a observação da beleza na variedade.

As cores dos pássaros nos aparecem destacadas, em seus contrastes.

As peças do mosaico ganham expressividade no conjunto das diversas peças e cores.

Os instrumentos musicais quando reunidos em uma orquestra mostram que a unidade entre todos é o segredo da harmonia e da grandiosidade da música.

Assim, nós, seres humanos, a partir de nossas diferenças compomos um mundo mais belo.

Somos diferentes em experiências, ideias, culturas. Temos cor de pele diferentes, idades diferentes, que vão do recém-nascido ao idoso, que vivenciou décadas de experiências.

Exercemos profissões diferentes, possuímos escolaridade diferentes. Pertencemos a classes sociais diferentes. Temos como origem etnias diferentes.

É a partir de todas essas diferenças que compomos a sociedade mais bela.

O que nos enriquece é o diálogo, a observação, o saber ouvir, a convivência com o outro. É assim que ampliamos conhecimentos.

O raio de luz, ao passar por um prisma, se transforma em um feixe de raios coloridos.

Possamos nós, igualmente, através de nosso olhar, reconhecer as diferenças como parte da beleza de um conjunto.

A diversidade é lei da natureza.

As leis humanas nos afirmam que a diversidade é parte da vida de uma sociedade. Nada mais justo que a saibamos respeitar, descobrindo seus tesouros.

Dessa forma, reconhecer no outro aquele que nos pode oferecer uma visão diversa de nós mesmos, comungar das suas ideias, aprender com ele, somente nos haverá de beneficiar.

Aprendamos a conviver com as diferenças, a descobrir a riqueza em cada ser humano.

Verificaremos quanto de cultura, de conhecimento, de experiências poderemos acrescentar às nossas próprias vidas.

Vivamos em harmonia. Aprendamos a amar a todos. Mostremos, afinal, que somos iguais em um detalhe muito importante: todos somos filhos do mesmo Pai.

Todos somos amados por Ele de igual forma.

 Redação do Momento Espírita.
Em 16.11.2020.

 

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