A curiosidade cresce quando são apresentadas determinadas notícias, que mexem com a nossa maneira de ser e de pensar.
Para quem nunca admitiu a possibilidade da existência de outros planetas habitados e de outras galáxias além das próximas, assombra o que circula na mídia:
Foi descoberto, recentemente, um novo planeta, com condições muito semelhantes às do nosso.
Uma Super-Terra, como está sendo chamado, que contém água e fica relativamente próximo da nossa Terra.
O primeiro planeta que, segundo os cientistas, pode ser potencialmente habitável fora de nosso sistema solar.
Possui atmosfera e uma faixa de temperatura ideal para a sobrevivência de seres vivos como nós.
Ainda mais: os estudiosos não acreditam que esta Super-Terra, à qual deram o nome de K2-18b, seja o único planeta do gênero.
Aguardam o surgimento de novas e mais avançadas tecnologias que permitam sondagens mais aprofundadas dos muitos segredos do Universo, além do nosso sistema solar.
Novidades e segredos até hoje indevassáveis do imenso Universo de Deus nos chegarão, quem sabe, a breve tempo.
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Ao tratar do espaço universal, Allan Kardec, professor, escritor, pesquisador francês e codificador da Doutrina Espírita, esclareceu:
Supondo-se um limite no espaço, por mais distante, a razão nos diz que além desse limite alguma coisa existe.
Mesmo que se constatasse um vazio absoluto, ainda seria espaço.
Esse suposto vazio está ocupado por matéria que nossos sentidos e nossos instrumentos deixam escapar.
O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e os que não vemos, todos os seres animados e inanimados, todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem.
Com o avanço da tecnologia e da física quântica passaremos a entender fatos, hoje não percebidos pelos nossos olhos.
O mundo micro, invisível a olho nu, bem como o macrocosmo não alcançado com o olhar, nos parecem inexistentes.
Mergulhados em nossa bolha de orgulho e vaidade chegamos a nos imaginar privilegiados.
Supomos ser o nosso mundo o único habitado do Universo, e que Deus o criou apenas para nós.
No entanto, seria oportuno pensarmos que nada na Terra, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física, induz à suposição de que ela goze do privilégio de ser o único planeta habitado.
Deus não permeou o Universo de milhares de mundos apenas para recrearem nossas vistas.
Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência.
Deus, Inteligência Suprema do Universo e causa primária de todas as coisas, tem seus propósitos maiores.
A cada mundo o seu modo compatível de vida.
Muitas criações do Pai ainda não alcançamos, não descobrimos, nem compreendemos.
Que imenso Universo temos a alcançar. As tantas moradas de que nos falou o Mestre de Nazaré.
Um ensino de séculos que, a pouco e pouco, vamos descobrindo. Mundos físicos. Mundos espirituais.
Pensemos a respeito.
Redação do Momento Espírita, com base
em informações colhidas na Internet
e nos cap. II e III, pt. I, de O Livro
dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 24.10.2020.
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