Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone O ensino de todos os tempos

Deus, a Inteligência Suprema do Universo, periodicamente, envia filhos Seus, mais capacitados, para impulsionar o progresso da Humanidade, colaborando para o bem-estar geral.

Louis Pasteur foi um desses. Nas primeiras décadas do Século XIX, fez uma descoberta na área da ciência, que permitiu serem evitados grandes males à saúde humana.

Ele foi o responsável por detectar os germes, invisíveis a olho nu, razão de muitas doenças infecciosas.

Os hábitos de higiene de então não eram considerados de importância e permanecíamos totalmente vulneráveis aos microorganismos.

Ele implantou uma medida simples para esterilizar objetos, que consistia em fervê-los em água.

Hoje, frente à pandemia, reforça-se a importância de lavar bem as mãos, com água e sabão.

Pasteur nos ensinou que os microorganismos infectam as pessoas.

Foi responsável pelo processo de pasteurização do leite e pela vacina contra a raiva, baseados nesse conhecimento.

Depois dele, outros missionários deram continuidade ao trabalho, nos conscientizando de que devemos todos ser partícipes na luta pela saúde física.

*   *   *

Quando surgem essas criaturas e revolucionam nossa maneira de olhar e entender o processo da vida, damos um grande salto no progresso.

O microscópio nos permitiu visualizar o universo dos considerados invisíveis, porque nossos olhos não os conseguiam captar.

A ciência evolui a passos largos, depois de algo apresentado como inédito.

Assim crescemos.

No entanto, devemos considerar que desprezamos muitos ensinamentos antigos, simplesmente porque não tinham uma explicação científica.

Se nos determos na leitura do Antigo Testamento, especialmente nas leis atribuídas a Moisés, veremos quantas orientações foram prescritas.

Orientações para lavar as mãos antes de nos alimentarmos, indicações precisas de como certos alimentos deviam ser preparados.

Naturalmente, porque o legislador hebreu não tinha como apresentar aos homens os germes, tudo atribuía à prescrição de Yaweh.

A orientação, inclusive, para se evitar certos alimentos, tidos como impuros, devemos considerar como prevenção para não se expor à possível contaminação numa época em que não existiam vacinas, nem antibióticos.

Convenhamos: em todas as épocas, fomos beneficiados com informações importantes.

Nosso orgulho ou nossa arrogância zombou, muitas vezes, do que, no fundo, detinha fundo de verdade.

Ainda hoje, quando tantos cuidados nos são prescritos, muitos os ignoramos. Como se fôssemos os detentores de todo conhecimento, de todo saber.

Como filhos que devem considerar a experiência dos pais, que viveram anteriormente, seria importante que prestássemos mais atenção às informações.

Se acharmos que essa ou aquela prescrição é incabível, pesquisemos, busquemos saber as razões em que se baseia.

Isso se chama crescimento, engrandecimento do intelecto.

Afinal, somos Espíritos ocupando corpos perecíveis e nossa jornada na Terra tem a subida finalidade do progresso.

Crescer no intelecto. Crescer em moralidade.

Amor e sabedoria são as asas que nos alçarão às alturas.

Redação do Momento Espírita.
Em 10.10.2020.

 

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