Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone Solo de violoncelo

Um belíssimo solo de violoncelo do premiado músico Zuill Bailey.

Ouve-se ao fundo, misturando-se com as notas harmoniosas, ruídos de monitores de frequência cardíaca e respiratória, que soam em repetição no tempo.

Bailey está de olhos fechados, sentado ao lado de algumas incubadoras de uma UTI neonatal, num Hospital do Texas, Estados Unidos.

Ele é diretor artístico, desde o ano 2000, do Pró-Música, um grupo que toca em centros médicos para ajudar no processo de cura de pacientes.

A música é projetada para acalmar e curar e você vê que há uma mudança no estado da saúde dos pacientes, disse Felipa Solis, diretora executiva da El Paso Pró-Música.

Acrescenta ainda que tocar música para pessoas hospitalizadas é uma extensão da missão do grupo de tornar a música clássica acessível a todos.

Pacientes no Hospital, desde o início da vida na Unidade de Terapia Intensiva neonatal, até o final, recebem música por razões confortantes e é realmente incrível de ver, disse Solis.

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Ainda estamos longe de descobrir tudo que a música é capaz de proporcionar às nossas almas tão imaturas.

Seu poder misterioso e soberano se estende sobre todos os seres, sobre toda a natureza.

Efetivamente, a lei das vibrações harmônicas rege toda a vida universal, todas as formas da arte, todas as criações do pensamento.

é um meio seguro de elevar o pensamento às alturas sublimes, onde reside o talento inspirador.

Ela introduz equilíbrio e ritmo em todas as coisas.  Influi até sobre a saúde física por sua ação sobre os fluidos humanos.

Sabe-se que Saul, em suas crises nervosas, mandava chamar Davi, que, com os sons de sua harpa, acalmava a irritação do monarca.

Em todos os tempos, e ainda em nossos dias, a arte musical foi aplicada á terapêutica, e com resultados positivos.

Multiplicam-se os estudos na área, mostrando os benefícios do contato com as artes, para crianças, jovens e adultos.

A expressão artística, quando comprometida com o belo e o bom, sensibiliza e penetra no profundo do Espírito, colocando-o em contato com a beleza universal, que provém de Deus.

E a música realiza esta tarefa de uma forma toda especial. Para muitos, é a mais sublime das artes, pois, melhor que a palavra, representa o movimento, que é uma das leis da vida.

A música é a própria voz do mundo superior!

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Que a música esteja em nossas vidas não apenas como um entretenimento. A verdadeira arte não existe somente para entreter e sim para elevar o ser.

Que possamos escolher momentos para ouvir músicas feitas para a alma, as que nos enternecem o coração, as que, de alguma forma, nos remetem a outras esferas, mais sublimes.

O homem precisa contemplar o excelente para desenvolver seu bom gosto.

Que a arte sensual, ainda tão presente neste mundo, possa ir dando lugar a uma arte mais madura, comprometida com propostas transcendentes, que faça pensar e, acima de tudo, seja sempre o belo expressando o bom.

 

Redação do Momento Espírita, com base em matéria do site
sonoticiaboa.com.br de 13.2.2019, e da pt. VII, do livro
 O Espiritismo na Arte, de Léon Denis, ed. CELD.
Em 17.4.2019.

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