Momento Espírita
Curitiba, 27 de Novembro de 2024
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ícone Reencontros de almas

Embora muitos afirmem não acreditar na reencarnação, ou seja, no retorno do Espírito em um novo corpo, que lhe é especialmente formado, ela é uma realidade.

Não se trata de uma simples questão de crença ou de fé. Pesquisadores a comprovam. E fatos inúmeros existem no mundo, desafiando a descrença.

De forma sempre mais amiúde, se ouvem relatos espontâneos de crianças que falam de seu retorno.

Referem-se a uma vida ou vidas anteriores, afirmando estarem de volta.

Como o pequeno australiano Luca que, aos quatro anos, afirmou que morara na barriga de sua mãe, que morrera e que, por sentir muitas saudades, decidira voltar.

A mãe achou a conversa estranha e, de início, pensou em pura imaginação do filho.

No entanto, como ele poderia imaginar algo assim? Mesmo porque, ela tivera, anteriormente uma gravidez, interrompida por um aborto espontâneo.

Ademais, diga-se que o relato de Luca não se limitou a uma única vez. Ele se repete, de forma constante, quando, feliz, abraça a mãe e lhe fala da alegria de estar de volta.

Frisa, muitas vezes, que sentia muitas saudades, que a procurou e decidiu voltar.

Essa é a prova – conclui a mãe - de que nossos filhos nos escolhem. Suas almas estão conosco, nesta vida ou na próxima.

*   *   *

Nossos filhos podem ser almas muito próximas que Deus permite venham através de nós para mais um curso intensivo na Terra.

Para um reencontro de corações que se amam, que desejam crescer juntos.

São compromissos assumidos na Espiritualidade, onde nos propusemos a auxiliá-los, ou sermos por eles auxiliados.

Somos Espíritos imortais que necessitamos viver no mundo material para evoluir e aprender a amar.

Necessitamos progredir, e a Terra é um dos mundos, que funciona como uma escola, na qual reprisamos experiências.

Através das convivências que temos em família repetidas vezes, é que firmamos nossos sentimentos.

Quase sempre, retornamos para o mesmo aconchego dos que nos foram familiares, amigos, conhecidos.

Quando o relacionamento entre pais e filhos demonstra que não existe uma verdadeira afeição, é motivo para nos esforçarmos a fim de construirmos o sentimento do amor.

São aqueles que vêm para que lhes ensinemos o amor, feridos que se encontram por motivos que ignoramos.

Se é gratificante termos junto ao nosso coração almas amigas e sinceras, de igual forma devemos agradecer a Deus pelos reencontros nem tão felizes.

São oportunidades de construir o respeito, a consideração, a gratidão.

Um filho não nasce por acaso, nem tão pouco em casa errada.

Desde o primeiro sinal de sua presença em nós, no início da gravidez, guardemos a certeza de que o Espírito está conosco.

Ele ouve o que falamos, sente o que sentimos, e espera que tenhamos a grande generosidade de acolhê-lo com carinho.

Então, amemos esse pequenino que se ensaia para mais uma etapa em nosso mundo, conosco pela primeira vez. Ou, simplesmente, retornando ao antigo ninho.

Redação do Momento Espírita,
com base em fato.
Em 4.4.2020.

 

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