Momento Espírita
Curitiba, 26 de Novembro de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone Mesmo que não saibamos os nomes

Botânica é o estudo da fisiologia, morfologia, ecologia, evolução, anatomia, classificação, doenças, distribuição, dentre outros aspectos, das plantas.

A História dessa área das ciências naturais nos remete a um passado bem distante.

Por exemplo, no ano 370 a.C., um filósofo grego chamado Teofrastus, discípulo de Aristóteles, escreveu dois tratados: Sobre a História das plantas e Sobre as causas das plantas.

O alemão Otto Brunfels, no século XVI, publicou uma obra denominada Herbarium, com informações precisas sobre algumas espécies de plantas.

Dois séculos depois, o botânico sueco Lineu propôs uma nomenclatura que classificava as plantas, com base na posição e número de estames na flor.

Ambos são considerados como os pais da Botânica Científica.

Em nosso país, o estudo dos vegetais foi impulsionado pela chegada da corte portuguesa, ao Rio de Janeiro, em 1808.

Em 13 de junho daquele mesmo ano, o príncipe regente português D. João VI decidiu instalar um jardim para aclimatação de espécies vegetais de vários países do mundo.

Surgia o Jardim Botânico, uma das mais belas e bem preservadas áreas verdes da Cidade Maravilhosa.

É um grande exemplo da diversidade da flora brasileira e estrangeira. Mais de seis mil e quinhentas espécies ali se encontram, ao ar livre e em estufas. Algumas delas, ameaçadas de extinção.

Com certeza, os que somos os simples amantes das flores, sem títulos na área da Botânica, não sabemos senão os nomes de algumas dessas espécies.

Possivelmente, não saibamos os nomes científicos, somente aqueles populares, pelos quais elas são conhecidas.

Contudo, nos sensibilizamos com tamanha diversidade, em que se harmonizam, beleza, cores, tamanhos e formas.

Se nos pomos a observar, mais de perto, e sem pressa, com certeza descobriremos formas muito peculiares. Como a da flor que parece exatamente uma bailarina dançando: braços ao alto, pernas retas, a saia curta imitando o tutu italiano.

Sem se falar naquelas que têm desenhadas a cabeça, com pontinhos que se assemelham a olhinhos espertos.

E que dizer daqueloutras que parecem aves das mais diversas espécies?

Papagaios, pombas, pelicanos. Formas tão bem delineadas que paramos para admirar e nos indagamos: É uma planta ou é um pássaro preso a uma haste, sem condições de voar?

E quando o morro desce pelas encostas como numa cascata de flores, mesclando cores e perfumes, nos perguntamos quem bordou tanta beleza.

Será que, enquanto dormimos, semeadores invisíveis tudo isso providenciam?

Coisa surpreendente. Desejamos viajar pelo espaço e descobrir novos mundos.

É de estarrecer quanto ainda temos por descobrir aqui, neste pequeno e insignificante pontinho azul, chamado Terra.

É de nos admirarmos, sem cessar, e aprender a louvar essa Onipotência que tudo rege, tudo cria, tudo governa.

Podemos chamá-la Deus, Alá, Jeová, Todo-Poderoso, Arquiteto do Universo. Não importa.

Ele é o Artista Mor. Nosso Pai Celeste. Pai de todas as Humanidades.

Aprendamos a louvar-lhe a glória que se manifesta na natureza.

Redação do Momento Espírita.
Em 12.11.2019.

 

Escute o áudio deste texto

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998