Quem não tremeu durante uma prova? Quem não teve aquele momento em que parece que tudo desaparece da mente e as respostas simplesmente não acodem à memória?
Quem se deparou olhando para as questões a serem respondidas e tudo aquilo parecer inédito, como se jamais tivesse tido contato com aquela matéria?
Dia de prova. Muitos temos dificuldades nesses momentos. Alguns por não estudarmos. Alguns por causa do nosso sistema emocional.
Outros porque não entendemos a matéria e então as questões nos parecem impossíveis de serem respondidas.
Por isso, possivelmente, é que aquela adolescente, sem esperanças de conseguir uma boa nota, escreveu ao final da página da prova:
Professor, eu sou uma decepção em matemática. Por isso, não se assuste com o meu zero. Mas, dê-me ao menos um ponto.
Ao receber a prova corrigida de retorno, a aluna se surpreendeu.
Jorge, o professor, reformulara uma das frases dela, anotando com caneta vermelha: Eu não sou uma decepção em matemática.
Acrescentando: Pode me ajudar a entender melhor?
Por fim, respondendo ele mesmo: Claro!
A atitude do professor viralizou na internet, motivando comentários de toda sorte.
Houve quem descrevesse suas próprias experiências negativas em provas escolares.
Houve quem afirmasse que, se tivesse tido um professor desse quilate, com certeza teria entendido a matéria. E até gostado dela.
E, houve, inclusive, quem se manifestasse dizendo: Por isso estudo para ser professor. Toda vez que vejo um mestre com essa atitude tenho a certeza da minha vocação.
Houve quem relatasse como sua professora a acalmara durante uma prova, corrigindo-a depois, em conjunto e lhe ensinando a resolver cada uma das questões propostas.
Professores assim fazem a grande diferença nas escolas e, sobretudo, na vida dos seus alunos.
Quando erramos e alguém nos mostra o equívoco, é lição que não mais esquecemos.
Muito melhor do que simplesmente ganhar uma nota ruim, ter as respostas riscadas fortemente em vermelho, assinalando a nossa ignorância ou ainda parco entendimento a respeito daquilo tudo.
Quem quer que tenha tido, em sua carreira escolar, um bom professor, não o esquece.
Aquele professor que se dispôs a permanecer um tanto mais depois da aula, para explicar detalhadamente o que não entendemos.
Aquele que nos atendeu, extramuros da escola, em horários diversos, elucidando nossas dúvidas.
Aqueloutro que nos indicou bibliografia adequada, apontou erros, sugeriu ajustes em peças escritas, em trabalhos cuja qualidade deixavam muito a desejar.
Aquele professor que até percebeu a nossa pouca vontade de estudar a matéria que ele lecionava e nos chamou à parte, demonstrando o valor daquele conhecimento em nosso futuro.
Afinal, quantas vezes, em meio a tantas informações, não indagamos: Para que preciso saber isso? Quando vou usar isso em minha vida?
Professor, ser especial. Ele detém o conhecimento que ainda não conquistamos, a experiência que ainda não tivemos.
E deve ser recheado de amor para repassar tudo isso, entre uma dose de paciência e outra de boa vontade.
Deus abençoe os professores que nos instruíram, abrindo clareiras em nossas mentes!
Redação do Momento Espírita, com base
em fato colhido da internet.
Em 28.10.2019.
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