O que é o amor?
É sentimento. É estado d´alma?
E como buscá-lo, como vivê-lo desde que todos os grandes Espíritos que vieram à Terra, disseram ser ele o caminho seguro?
Os conceitos atribuídos ao amor são inúmeros. As discussões filosóficas tornam-se sem fim.
Porém, o que realmente precisamos conhecer é sua prática, sua vivência em nossos dias.
A compreensão maior virá como consequência, como se precisássemos estar em seu íntimo para finalmente descobri-lo.
O amor é o sacrifício pelo próximo que, aos olhos do mundo, é pesado, é difícil, mas para quem ama é leve, gratificante.
Amar é interessar-se pela vida do outro, é perguntar: Como foi seu dia? É questionar: Você está bem? E estar realmente atento para ouvir a resposta.
Amar é modificar nossa rotina para ouvir um amigo, fazer-lhe uma visita, levar notícias boas.
Amar é reunir a família, sem a necessidade de uma comemoração especial, apenas para celebrar a presença de todos, para fortalecer os laços.
Amar é adiar um sonho para atender as necessidades de um filho, de um pai, de uma mãe.
Amar é respeitar as opiniões dos outros, mesmo que elas sejam diferentes das nossas.
É abraçar os familiares, não apenas quando celebrem aniversários, ou conquistas, mas sempre que o coração lembrar do quanto se querem bem.
Amar é chorar junto. É sorrir junto. É sempre guardar a esperança de que tudo será melhor.
Amar é saber dizer sim. É saber dizer não. É saber ouvir um sim, saber ouvir um não.
Aqueles que amamos jamais serão um peso em nossas vidas. Pelo contrário, serão eles que nos farão mais leves. Serão eles os agentes que farão com que nossa consciência esteja satisfeita, que nosso íntimo receba energias revigorantes do Alto, fazendo-nos mais felizes.
O verdadeiro amor não está distante. Não está apenas nos romances literários, nos poemas inspirados, nas imagens dos sonhos. Ele está conosco nos pequenos gestos de carinho, nas gentilezas inesperadas, nas renúncias.
O verdadeiro amor não está distante. Ele aguarda apenas que as mãos fortes da vontade o alcancem, e concedam-lhe a chance de respirar os ares do mundo.
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Os Espíritos superiores nos ensinam que amar, no sentido profundo do termo, é o homem ser leal, probo, consciencioso, para fazer aos outros o que queira que estes lhe façam.
É procurar em torno de si o sentido íntimo de todas as dores que acabrunham seus irmãos, para suavizá-las.
É considerar como sua a grande família humana, porque essa família todos a encontraremos, dentro de certo período, em mundos mais adiantados, e os Espíritos que a compõem são, como nós, filhos de Deus, destinados a elevar-se ao infinito.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. XI,
item 10 de O Evangelho segundo o Espiritismo,
de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 5.9.2019.
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