Todos os seres vivos nascemos, vivemos um determinado tempo. E morremos um dia. Nada mais certo, nesta Terra. Fatal é o instante da morte.
Contudo, muitos fatores podem determinar que aceleremos o momento da nossa morte ou a retardemos.
Alguns pensamos que existe um dia, com hora e segundo certo de morrer. No entanto, isso não retrata a verdade.
Vejamos que as flores que plantamos em nosso jardim dependem de nossos cuidados. Podemos lhes abreviar a vida, deixando de lhes fornecer a água de que necessitam.
Ou podemos, simplesmente, arrancá-las e jogá-las no lixo.
Os animais domésticos igualmente aguardam que lhes providenciemos o alimento, a água, o abrigo. Quantos de nós lhes aceleramos o processo da morte por descuidos, abandono ou negligência?
Quantos não providenciamos os medicamentos e cuidados especiais que necessitam?
E nem temos ideia correta por quantas espécies animais extintas somos direta ou indiretamente responsáveis.
Se falarmos de nós mesmos, a questão não se faz muito diversa.
Podemos acelerar nossa passagem por este planeta, nos entregando a vícios, por exemplo.
Alguns acreditamos que são simples hábitos, que não nos causarão maiores males.
Esquecemos de que uma gota de veneno pode causar a morte. E existem venenos que aceitamos, diariamente, como o fumo, o álcool.
Um e outro podem nos ocasionar enfermidades que abreviarão a nossa estada nesta Terra. Ou irão, a pouco e pouco, minando cargas vitais, com igual resultado.
Também nossa forma de reagir ao que nos ocorre depõe contra nossa vida.
Uma explosão de raiva pode destruir energias preciosas, causando danos ao cérebro, aos neurônios.
De acordo com um estudo realizado por cientistas americanos, o mau humor, a impaciência e a raiva podem causar ataque cardíaco.
Afirmam que jovens, que reagem rapidamente ao estresse com raiva, tem três vezes mais chances de desenvolver doenças do coração.
Esses jovens têm cinco vezes mais chances do que as pessoas calmas de sofrer um ataque cardíaco prematuro, mesmo sem ter histórico de doenças cardíacas na família.
Conclui-se que temperamentos explosivos podem desenvolver doenças muito antes que qualquer outro fator de risco se torne aparente, como diabetes ou hipertensão.
Verificamos, assim, que nossa vida depende de nós. Mais longa ou mais curta. Mais calma, com menos dores de cabeça, de estômago e problemas biliares.
Ou mais estressada, recheada de manifestações agressivas e ataques de raiva.
A questão é como desejamos viver. E quanto mais desejamos viver.
Alguns homens na face da Terra atestam que respirar o saudável, em pensamentos e atos, coopera para a longevidade.
Ultrapassando os noventa ou os cem anos, mantêm a lucidez, excelente memória. E cooperam com a Humanidade, onde se encontrem.
Alguns constituíram família, criaram filhos e abençoaram os netos e bisnetos, deixando-lhes um exemplo de nobreza e dignidade.
Tudo recheado com muita calma e muito amor.
Pensemos nisso e nos amemos. Amemos nosso corpo, nosso instrumento de trabalho.
Amemos nossa vida, talento divino que nos foi concedido para a realização do melhor.
Redação do Momento Espírita.
Em 15.4.2019.
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