Não sabemos se acontece com todos, mas é grande o número de pessoas que comenta a respeito da velocidade com que o tempo parece transcorrer.
Dizem que mal começa um novo ano, os meses se aceleram e quando menos esperamos, ele chega ao fim.
Será que é o tempo que está acelerado ou a vida é que está mais corrida com tantos afazeres que assumimos, incentivados pela tecnologia, cada vez mais desenvolvida?
O que observamos é que o dia continua tendo vinte e quatro horas, cada hora continua com sessenta minutos e cada minuto com sessenta segundos.
Refletindo, constatamos o óbvio: o dia tem a mesma duração, tanto para o homem que reside na cidade, trabalhando ou não com aparelhos tecnológicos, como para aquele que realiza seu trabalho no campo.
No entanto, se na área rural a tecnologia também avançou, a vida de quem lá reside parece estar como se ainda nada tivesse sido sensivelmente modificado.
Antigamente, quando não havia veículos motorizados, demorávamos dias montados em um cavalo para vencermos os quilômetros.
Hoje, em modernos aviões, atravessamos o Oceano Atlântico em algumas horas.
Entretanto, não conseguimos fazer, em um dia, tudo o que planejamos.
Falta-nos tempo!
Quando surgiu a Internet, tínhamos uma dificuldade imensa para o acesso. O funcionamento era muito lento.
Esperávamos até um dia inteiro para conseguir baixar um livro. Hoje, concretizamos isso em poucos segundos.
Na tentativa de explicar o fenômeno, dizem alguns estudiosos que a grande quantidade de informações a que estamos expostos influencia nossa percepção de tempo.
Outros dizem que essa impressão varia conforme a idade. Para a criança o tempo demora a passar. Para o adulto, transcorre muito depressa.
Ainda há quem diga que essa impressão se dá pelas experiências que vivemos no dia a dia.
Seja por que razão for, uma coisa é certa: o tempo que Deus nos proporciona, enquanto estamos na Terra, quer ele transcorra rápida ou lentamente, é para trabalharmos pela nossa evolução.
Disse alguém que se aproveitarmos o tempo a fim de nos melhorarmos, o tempo nos aproveitará para realizar maravilhas.
Se mantivermos a mente consciente das nossas responsabilidades perante a realidade de seres imortais que somos, nossa percepção do tempo será outra.
Pouco significarão, então, os anos contados na Terra, menos ainda se passam rápidos ou lentos.
O mais importante é o aprendizado intelectual e moral que eles nos permitam adquirir.
Vencer etapas, aprender mais e mais, nos tornarmos pessoas éticas e moralizadas, desenvolver nossa inteligência é o objetivo que devemos buscar alcançar.
A conquista do saber e das virtudes exige muito esforço.
Portanto, se no passado encontramos lembranças de experiências equivocadas, o futuro nos acena com a esperança de alcançarmos melhores patamares de felicidade.
Dessa forma, atentemos para o presente, pois é nele que temos a possibilidade de construir nosso futuro com esforços e persistência.
Transcorrendo rápido ou vagarosamente, o tempo nos oferece oportunidade de construirmos uma realidade melhor, tanto para nós como para o mundo.
Utilizemos, portanto, muito bem o tempo de que dispomos.
Redação do Momento Espírita.
Em 13.4.2019.
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