É frequente, hoje em dia, nos depararmos com pais de jovens que dizem estarem surpresos com a conduta que seus filhos vêm tomando perante a vida.
Relatam que eles não têm responsabilidade com os compromissos escolares e nem limites nos relacionamentos, desrespeitando colegas, professores e os próprios pais.
Transformaram-se em jovens que desobedecem as regras de convivência social e que faltam com a verdade em diversas situações.
Esses pais se mostram indignados com as atitudes de seus filhos adolescentes. Por vezes, os adjetivam com o termo aborrecente, referindo-se a alguém que causa aborrecimentos.
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Adolescer é crescer, brotar, fazer-se grande.
Então, é natural que na adolescência surjam comportamentos inesperados. É uma fase de transformações, tanto físicas quanto psicológicas, marcada pela busca de uma identidade própria.
Aos pais cabe exercitar a compreensão, a paciência e o diálogo, lembrando que a base da educação que ofereceram aos filhos pequenos ficará gravada no íntimo deles.
A infância é período em que melhor se aprende, enquanto na adolescência se assimila o que foi ensinado.
Olhemos então para trás e busquemos a raiz do comportamento atual com o objetivo de encontrar soluções.
A criança, que sofreu desprezo ou desamor, se transforma em um adolescente inseguro e tem grandes chances de ser um adulto infeliz.
O jovem revoltado e violento de hoje pode ter sofrido incompreensão no passado.
Lembremos que a criança é como uma floreira que aguarda o plantio e o jovem é campo que já foi fecundado. A colheita será conforme a qualidade da semente.
É provável que Jesus esteja fazendo falta no coração e na mente desses jovens.
Oferecer instrução aos filhos é importante para a compreensão das questões práticas da vida, assim como a educação é essencial para uma vivência com dignidade.
A evangelização infantojuvenil deve fazer parte da educação que ofertamos. Ela é tarefa que leva o Cristo aos corações infantis. É caminho para uma vida feliz.
Procuremos guiar nossos filhos de forma que compreendam a realidade do ser imortal. Conduzi-los com segurança é um desafio que devemos aceitar.
Preparemos, com urgência, as gerações novas, guiando-as para Jesus, a fim de que se construa, desde agora, o reino de Deus no mundo.
A criança evangelizada torna-se jovem digno, transformando-se em cidadão do amor, com expressiva bagagem de luz para toda a vida, mesmo que transitando em terras exteriores.
“Deixai que venham a mim as criancinhas” - solicitou Jesus. Tomemos dessa argila plástica, ainda não comprometida pelos erros atuais e modelemos com as mãos do amor o homem integral do porvir.
Evangelização espírita é sol nas almas, clareando o mundo inteiro sob as constelações das estrelas dos céus, que são os bem-aventurados do Senhor, empenhados em Seu nome, pela transformação urgente da Terra em um mundo de regeneração e paz.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 4,
do livro Terapêutica de emergência, psicografia de
Divaldo Pereira Franco, por Espíritos Diversos,
ed. LEAL.
Em 9.4.2019.
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