Todos os seres vivos, mesmo os mais diminutos, possuem um papel no concerto da Criação.
Devem viver a fim de cumprir a parte que lhes toca nos desígnios da Providência.
Ao tempo em que desempenham seu papel no laboratório da natureza, evoluem.
O progresso se encontra na esfera das Leis Divinas.
Tudo está em incessante processo de aperfeiçoamento.
Para garantir o correto aproveitamento da experiência física, os seres são dotados do instinto de conservação da vida.
O homem não constitui exceção e também se submete aos imperativos da Lei de conservação.
Ele deve lutar para preservar sua existência.
Compete-lhe vencer os obstáculos que se apresentam sob a forma de dores, misérias e doenças.
Tais circunstâncias são desafios, e não desgraças.
Ao enfrentá-las, ele desenvolve sua inteligência e suas habilidades.
São necessários vigor e disposição para superar as ocorrências da vida material.
O homem deve preservar suas forças para cumprir seu papel no mundo.
Resguardando sua saúde e suas energias, pode trabalhar, em proveito próprio e da coletividade.
O gozo dos bens terrenos é propositalmente prazeroso.
A Sabedoria Divina mediante ele estimula o homem a bem cumprir sua missão.
Se o ato de alimentar-se fosse meramente automático, talvez alguns considerassem excessivo o esforço necessário para a obtenção dos alimentos.
Mas como há prazer envolvido, ninguém hesita em fazer refeições.
Entretanto, para tudo há um limite.
No que diz respeito à Lei de conservação, o limite se encontra na saciedade.
A natureza avisa o homem quando seus imperativos foram atendidos.
O que passa disso corre por conta das paixões e vícios humanos.
Ocorre que o desrespeito à natureza sempre enseja dor e desconforto.
O homem deve consumir alimentos saudáveis e em quantidade necessária à manutenção de suas forças.
Quando abusa, desenvolve doenças e experimenta prejuízos.
A criatura sem equilíbrio no comer e no beber torna-se obesa.
Se insiste em desrespeitar os limites da natureza, compromete o seu período de permanência na Terra.
Com esse proceder, deixa de cumprir o papel que lhe cabe em dado momento e sabota seu processo evolutivo.
O que se desvaloriza em um momento faz falta em outro.
A saúde de que se descuida hoje, por leviandade ou irreflexão, se apresentará comprometida em futura existência.
Mas não é apenas por comer ou beber demais que o homem abala sua saúde.
Alguns outros hábitos também são condenáveis em face da Lei de conservação.
Sabe-se que ingerir bebidas alcoólicas, fumar e utilizar outras drogas compromete o vigor físico.
Quem se permite tais hábitos prepara um amanhã doentio e problemático para si próprio.
A experiência terrena é uma oportunidade de crescimento e aprendizado.
Mediante ela o Espírito tem a oportunidade de desenvolver recursos e talentos preciosos.
Ninguém desperdiça os tesouros da vida sem responder por isso.
Conscientizemo-nos da bênção da vida que habita nosso corpo.
Valorizemos e preservemos nossa saúde.
Ela é um patrimônio do qual teremos de prestar contas.
Redação do Momento Espírita.
Em 15.6.2018.
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