Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone A Lei de conservação

Todos os seres vivos, mesmo os mais diminutos, possuem um papel no concerto da Criação.

Devem viver a fim de cumprir a parte que lhes toca nos desígnios da Providência.

Ao tempo em que desempenham seu papel no laboratório da natureza, evoluem.

O progresso se encontra na esfera das Leis Divinas.

Tudo está em incessante processo de aperfeiçoamento.

Para garantir o correto aproveitamento da experiência física, os seres são dotados do instinto de conservação da vida.

O homem não constitui exceção e também se submete aos imperativos da Lei de conservação.

Ele deve lutar para preservar sua existência.

Compete-lhe vencer os obstáculos que se apresentam sob a forma de dores, misérias e doenças.

Tais circunstâncias são desafios, e não desgraças.

Ao enfrentá-las, ele desenvolve sua inteligência e suas habilidades.

São necessários vigor e disposição para superar as ocorrências da vida material.

O homem deve preservar suas forças para cumprir seu papel no mundo.

Resguardando sua saúde e suas energias, pode trabalhar, em proveito próprio e da coletividade.

O gozo dos bens terrenos é propositalmente prazeroso.

A Sabedoria Divina mediante ele estimula o homem a bem cumprir sua missão.

Se o ato de alimentar-se fosse meramente automático, talvez alguns considerassem excessivo o esforço necessário para a obtenção dos alimentos.

Mas como há prazer envolvido, ninguém hesita em fazer refeições.

Entretanto, para tudo há um limite.

No que diz respeito à Lei de conservação, o limite se encontra na saciedade.

A natureza avisa o homem quando seus imperativos foram atendidos.

O que passa disso corre por conta das paixões e vícios humanos.

Ocorre que o desrespeito à natureza sempre enseja dor e desconforto.

O homem deve consumir alimentos saudáveis e em quantidade necessária à manutenção de suas forças.

Quando abusa, desenvolve doenças e experimenta prejuízos.

A criatura sem equilíbrio no comer e no beber torna-se obesa.

Se insiste em desrespeitar os limites da natureza, compromete o seu período de permanência na Terra.

Com esse proceder, deixa de cumprir o papel que lhe cabe em dado momento e sabota seu processo evolutivo.

O que se desvaloriza em um momento faz falta em outro.

A saúde de que se descuida hoje, por leviandade ou irreflexão, se apresentará comprometida em futura existência.

Mas não é apenas por comer ou beber demais que o homem abala sua saúde.

Alguns outros hábitos também são condenáveis em face da Lei de conservação.

Sabe-se que ingerir bebidas alcoólicas, fumar e utilizar outras drogas compromete o vigor físico.

Quem se permite tais hábitos prepara um amanhã doentio e problemático para si próprio.

A experiência terrena é uma oportunidade de crescimento e aprendizado.

Mediante ela o Espírito tem a oportunidade de desenvolver recursos e talentos preciosos.

Ninguém desperdiça os tesouros da vida sem responder por isso.

Conscientizemo-nos da bênção da vida que habita nosso corpo.

Valorizemos e preservemos nossa saúde.

Ela é um patrimônio do qual teremos de prestar contas.

Redação do Momento Espírita.
Em 15.6.2018.

 

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