Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone Dia dos Namorados

E eis que chega, outra vez. Hoje haverá muitas flores, perfumes, presentes.

Jantares à luz de velas, abraços, expectativas.

O que será que ele me reserva, neste dia? Será que ela me surpreenderá de alguma forma especial?

Sim, embora esse apressar das coisas que vivemos no mundo, de muitos ficares, de conquistas apressadas e descomprometimentos, o amor continua na moda.

E basta se anunciar o Dia dos Namorados para que o coração bata diferente.

O que será, desta vez? Ano passado, a gente nem estava junto e ele lembrou de me dar um presente. E este ano, como será?

O que eu poderia fazer, desta vez, para ser diferente? Já dei flores, já enviei cartão, já comprei perfume. Preciso pensar...

A origem do Dia dos Namorados remonta ao Século III da nossa era.

Conta-se que, durante o governo do imperador Cláudio II, esse proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército.

Cláudio acreditava que se os jovens não tivessem família, se alistariam com maior facilidade.

Apesar disso, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em segredo.

A prática foi descoberta, Valentim foi preso e condenado à morte.

Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que eles ainda acreditavam no amor.

Entre as pessoas que deram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Assíria, filha do carcereiro.

Com a permissão do pai ela visitou Valentim na prisão. Os dois acabaram se apaixonando.

O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: De seu Valentim, expressão que passou a significar De seu amor, De seu apaixonado.

Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270 d.C.

A partir de então, o dia de São Valentim, 14 de fevereiro passou a ser tido como o dia dos namorados.

Outra versão afirma que o costume de enviar mensagens amorosas, nesse dia, não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se acreditava que o dia 14 de fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.

De toda forma, o mais importante é a manifestação do amor. É ter um dia, para aqueles de nós que andamos esquecidos de como é importante demonstrar que se ama.

Um dia para aqueles que adoram demonstrar que amam. Um dia para todos os casais enamorados, noivos, casados.

Um dia especial para lembrar de como é bom amar. Como é bom ter alguém ao seu lado para dar e receber carinho.

E, neste dia, é bom recordar os tempos felizes de um início de namoro, de casamento.

E, se houverem rusgas, que sejam desfeitas, com um abraço, um beijo, flores e ternura.

Porque, afinal, é maravilhoso ter alguém para amar.

Você sabia?

Você sabia que, no Brasil, a data do dia dos namorados é comemorada a 12 de junho, por ser a véspera do dia 13, dia de Santo Antônio?

É que Santo Antônio tem tradição de casamenteiro. Provavelmente, por suas pregações a respeito da importância da união familiar que, na época, era combatida pelos cátaros.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 9,
ed. FEP.
Em 12.6.2018.

 

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