Momento Espírita
Curitiba, 26 de Novembro de 2024
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ícone Lei do destino

O destino é um tema instigante, sobre o qual muito se debate.

As opiniões costumam divergir bastante.

Alguns admitem a existência do destino, ao passo que outros a repudiam.

Há quem afirme que tudo o que ocorre já está previamente traçado.

Outra corrente de opinião sustenta que apenas os pontos capitais da vida estão definidos.

Discute-se se é possível mudar o destino.

Basta observar o mundo para perceber como são díspares as vidas das pessoas.

Algumas são bonitas, inteligentes, saudáveis e possuem situação financeira confortável.

Outras vivem a braços com misérias, doenças e dificuldades.

Se há destino, como ele é definido?

Trata-se de um sorteio feito no instante do nascimento?

Alguns recebem bênçãos e, outros, desgraças?

O Espiritismo ensina que o destino efetivamente existe.

Não se trata de algo aleatório, mas que obedece a uma lei.

Há uma ordenação de índole geral, que rege a vida e a evolução dos Espíritos.

Essa lei reflete a bondade e a justiça Divinas, em seus mínimos desdobramentos.

A liberdade é um elemento imprescindível do progresso.

Todos os Espíritos são livres para pensar e agir.

Mas experimentam as consequências dos seus atos.

O que hoje se vive é reflexo do que se fez e viveu no pretérito.

Todas as atitudes preparam um caminho de sombra ou de luz.

Cada ser forja, no dia a dia, as algemas que o aprisionarão ou as asas que o elevarão ao infinito.

O bem e o mal praticados constituem o destino.

Durante a vida terrestre, não raro o homem consegue abafar a voz da consciência.

No plano espiritual, após a morte, tudo muda de figura.

O Espírito contempla, no cenário de sua consciência, os atos que praticou e as consequências que deles advieram.

Ele se vê tal qual é, sem ilusões ou desculpas.

Compara seu estado com o de entidades enobrecidas pelo cumprimento do dever, e deseja regenerar-se perante seus próprios olhos.

Entusiasmado, elabora planos de reabilitação: renascerá junto às pessoas que prejudicou.

Trabalhará duramente e na pobreza, se foi rico avarento e orgulhoso.

Reconduzirá ao bem os que levou ao vício, e assim por diante.

Esse plano configura o destino que o Espírito preparou e aceita para si.

Ele constitui um mapa de regeneração, cujo caminho deseja trilhar com ardor.

Mas a liberdade permanece regendo a vida.

A pessoa pode ou não seguir o roteiro que preparou para si.

Algumas injunções são imperiosas, como a família e o meio social em que se nasce.

Entretanto, o comportamento digno ou indigno em face das dificuldades resulta de opções feitas na nova vida.

Se o Espírito optar pelo bem e lutar com galhardia, ressurgirá enobrecido perante a própria consciência.

Caso contrário, terá atrasado o resgate de seus erros e dado causa a maiores angústias em seu futuro.

Mas, cedo ou tarde, trilhará a rota da libertação, pois o progresso é uma Lei Divina inexorável.

Assim, liberdade, responsabilidade e mérito são a essência da Lei do destino.

Cada qual faz o seu.

Pense nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 30.5.2018.

 

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