Somos todos instrumentos sagrados nas mãos do Pai amoroso na construção de um mundo melhor e de uma vida mais feliz.
A muitos, Ele delega funções de maternidade e de paternidade para orientar aos filhos. A outros, a tarefa de ilustrar e orientar aos demais.
Para alguns, a missão de medicar, curar, sanar doenças físicas. Para outros, o dom de energizar, inspirar mentes e corações.
Diversos têm a tarefa de sustentar os ânimos, desvendar a fé, a coragem, a confiança. Vários têm a disposição para o socorro amoroso e fiel.
No mundo, as tarefas são múltiplas. Todas importantes: desde os que servem aos que comandam; desde as mentes privilegiadas às pessoas com menos recursos intelectuais.
Todos, onde estivermos e nos dispusermos, somos instrumentos benditos nas mãos do Senhor.
Logicamente teremos que dispor de boa vontade, de desprendimento, de amor ao próximo para que os efeitos de tamanha confiança demonstrem nosso valor.
Porém, a bondade do Senhor permite que aprendamos sempre mais, até mesmo com aqueles companheiros equivocados do caminho, que se nos tornam professores diferentes.
É assim que os que são odientos, atacados de loucura, nos permitem aprender que somente o sentimento de amor é o caminho seguro para se chegar ao Pai.
Por sua vez, as criaturas vingativas, que carregam em si as cadeias do ressentimento, nos acenam com a possibilidade de praticarmos o socorro, através do leve sentimento de perdão.
Sempre que perdoamos ao ofensor, cortamos os liames do sentimento negativo e exalamos paz interior.
Da mesma forma, os irmãos envolvidos pela inveja e pela insatisfação nos ensinam o quanto deveremos nos contentar com o que possuímos e com o que podemos fazer.
Desejar o que não nos pertence nunca nos dará a mesma paz que usufruímos quando a conquista se faz pelo próprio esforço.
E os companheiros que abraçam a senda da maldade como meta de vida, nos convidam a construir a paz que nos leva ao encontro dos bons.
* * *
Podemos adquirir sabedoria, a duras penas, coagidos pelo sofrimento que nos dilacera as carnes. Ou com nossos sentimentos nobres, colocados em ação no decorrer da caminhada.
Toda a experiência que vivenciamos, no campo da felicidade ou da infelicidade, pode se tornar preciosa lição, se soubermos bem observar.
A forma como reagimos ou agimos, perante os percalços, determinam resultados que nos infelicitam ou que nos engrandecem os dias.
O bem que assistimos e praticamos nos levará a desejar sempre mais realizações nessa área pelo bem-estar que nos proporciona.
O mal que se espalha, ao nosso redor, sempre terá um resultado de mau aspecto, e nos estimulará a fugirmos em busca de algo que nos beneficie.
Jesus nos recomendou a oração pelos que nos desejam fazer mal, que nos infelicitam e perturbam, como regra de felicidade para nós mesmos.
Amar, perdoar, assistir e colaborar, respaldados na oração sincera, somente nos trará resultados positivos.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.4.2018.
Escute o áudio deste texto