Momento Espírita
Curitiba, 24 de Novembro de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone Nossa escolha

Observando a realidade que nos cerca, rica de progressos e conquistas alcançadas, percebemos que temos infinitas possibilidades de escolhas em qualquer área.

Da mesma forma podemos observar que nossas escolhas são feitas de acordo com nossas preferências, razão pela qual nos alimentaremos sempre daquilo que buscarmos.

Assim é que, focando a música, por exemplo, existem as calmas, suaves, que embalam a mente, nos proporcionando harmonia íntima e convidando à reflexão positiva.

Por outro lado, temos as que excitam à violência e ao desassossego.

Optar por uma ou outra, é nossa escolha.

Quanto às leituras, temos em grande quantidade as que nos instruem, edificam, esclarecem.

Também as extravagantes e sensuais que degradam, que corrompem e nos desvalorizam moralmente.

Nossa escolha nos levará ao que desejamos.

Se focamos a mídia eletrônica teremos ótimos programas e filmes que nos estimularão ao amor, à valorização da vida, aos bons costumes.

Porém, teremos em grande quantidade, programação decadente e anti-instrutiva, que nos poderá conduzir à derrocada moral.

De acordo com nossas tendências, será a nossa escolha.

Na vida social, poderemos nos reunir a grupos onde as conversações se encaminham para assuntos vulgares que relaxam o caráter, banalizando as horas.

Ou poderemos selecionar grupos que preservam os assuntos nobres e sadios, que levantam o ânimo e prezam a dignidade.

A escolha que fizermos, optando por essa ou aquela atitude, identificará a faixa de sintonia em que permanecemos e quais os nossos objetivos de vida.

Sempre, agindo por nós mesmos, ou atendendo a sugestões de outros, colheremos hoje ou amanhã, o fruto de nossos próprios atos.

*   *   *

Muitos apregoamos a ideologia da beleza física, da riqueza e da posição social destacada, como meta de uma felicidade idealizada.

Contudo, a beleza desaparece com o tempo ou mesmo frente a uma doença arrasadora. A riqueza muda de mãos rapidamente, e a posição social se desfaz diante da miséria ambulante.

Nosso objetivo deve ser, portanto, educar nossas tendências, nos tornando a cada dia melhores do que fomos nos dias anteriores.

Não temos o poder de melhorar as escolhas dos demais, mas devemos ser exemplo, nos melhorando constantemente.

E, nosso foco pessoal deve ser nosso aprimoramento intelectual e moral.

Aprimorando-nos, nossas tendências se modificarão, nossas sintonias serão outras e nossas escolhas serão as melhores.

Também deixaremos nos que se encontrem ao nosso lado no caminho, mesmo que anonimamente, nossas marcas de força e de otimismo.

Dessa forma, respeitemos os que se nos distanciam na estrada do progresso, pois que dia também chegará, em que eles despertarão para um novo objetivo de vida.

Somos todos irmãos em caminhada no rumo da perfeição, porém, cada qual responde pelas escolhas feitas, nas determinadas ocasiões vivenciadas.

Saibamos escolher os caminhos que nos conduzam ao bem, à paz de consciência, ao crescimento de nossas condições íntimas.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. LXVII,
do livro
Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis,
psicografia  de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 17.3.2018.

 

Escute o áudio deste texto

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998