Momento Espírita
Curitiba, 21 de Novembro de 2024
busca   
no título  |  no texto   
ícone Nossas testemunhas

O Apóstolo Paulo, em uma das suas epístolas, escreveu que estamos rodeados por uma nuvem de testemunhas.

Referia-se ele aos Espíritos que nos observam e que nos alcançam, onde estivermos, porque para eles não há barreiras físicas.

Constantemente somos vistos e influenciados, onde quer que estejamos.

Algumas testemunhas estão no corpo físico, como nós mesmos e opinam a respeito do que fazemos, de como agimos, dos pensamentos que externamos.

São nossos familiares, nossos vizinhos, nossos colegas de trabalho, os amigos, tanto da roda social como de todos os setores da nossa vida de relação.

Por isso é importante que nossa conduta seja digna - para que os que nos observam tenham em nós um exemplo positivo.

Assim procedendo seremos boa influência para os que nos rodeiam.

Se, durante a vigília, temos como nos furtar às testemunhas encarnadas, nos recolhendo a determinados lugares ou não falando o que estamos pensando, o mesmo não se dá com as testemunhas espirituais.

Sem o corpo físico, as almas dos homens que já morreram e que nós chamamos Espíritos, nos observam de forma constante.

Como eles podem ler nossa mente, importante sabermos que a qualidade dos nossos pensamentos e das nossas ações é determinante para atrairmos um ou outro tipo de testemunha espiritual.

Se pensamos no mal, se emitimos pensamentos de vingança, de desforra; se vivemos a reclamar da vida, em constante insatisfação; se somente temos palavras de crítica ao que acontece ao nosso redor; se a nossa é sempre a manifestação da má vontade, do não colaborar, naturalmente, atrairemos, para perto de nós, criaturas que vibrem dessa mesma forma.

É por isso que algumas pessoas dizem sentir como se uma sombra as acompanhasse, como se estivessem sendo vigiadas.

De outro modo, se somos pessoas com vontade de acertar, de ajudar, de colaborar; se temos sempre uma palavra de estímulo a quem se encontra em dificuldades; se cultivamos bons e salutares pensamentos; se o nosso é o interesse em aprender, ilustrar a mente, dulcificar o coração; se nos esmeramos em modificar hábitos que não sejam muito felizes; as companhias que atrairemos serão as dos Espíritos que nos desejam auxiliar, fortificar o ânimo.

Nosso anjo de guarda, igualmente, estará a postos para nos incentivar a produzir o bem.

Os Espíritos amigos, aqueles que estão interessados em que aproveitemos muito bem a presente encarnação, vibrarão conosco, nos incentivando.

Dessa forma, teremos muitas criaturas torcendo por nós, nos inspirando e esperando que acertemos o passo, que realizemos o mais amplo progresso.

Isso tudo nos diz que não existe dúvida de que somos os únicos responsáveis pelas companhias espirituais que temos.

E se, na Terra, costumamos afirmar Diga-me com quem andas, que te direi quem és, em termos de companhias espirituais, podemos afirmar: Diga-me o que pensas e eu te direi com quem andas.

Pensemos nisso e selecionemos nossas companhias na Terra e as do mundo espiritual.

Redação do Momento Espírita.
Em 21.10.2017.

 

Escute o áudio deste texto

© Copyright - Momento Espírita - 2024 - Todos os direitos reservados - No ar desde 28/03/1998