Os animais são seres que muito colaboram com o homem. A História registra o valor excepcional dessas criaturas, ombreando com o ser humano, no desbravar das terras, no cultivo das searas, no aconchego das cavernas, nas primeiras cabanas.
Desde alguns anos, cientistas passaram a estudar as relações e interações entre animais e humanos, que existem desde sempre.
Baseados nesses estudos, que pontuaram os benefícios que os animais trazem para o bem-estar e a saúde dos homens, foi criada a zooterapia.
Também conhecida como terapia assistida por animais, é uma técnica de reabilitação e reeducação física, psíquica, social e sensorial, na qual os animais são usados como assistentes.
Essa terapia, tanto pode tratar problemas psicológicos quanto físicos.
O cavalo, por exemplo, por seus movimentos para cima e para baixo, para a esquerda e para a direita, para a frente e para trás, similares aos padrões do movimento humano, auxilia no desenvolvimento psicossocial de crianças e indivíduos com necessidades educativas especiais.
Entre eles, deficientes físicos ou portadores de atraso mental e autismo.
É no nosso dia a dia, entretanto, que alguns animais revelam suas qualidades mais surpreendentes.
O cão, por exemplo, considerado o melhor amigo do homem, fiel até após a morte do seu dono.
É comum os observarmos, ao lado dos humanos, de tal forma interagindo, que não se sabe bem quem pertence a quem.
E, homens e mulheres que não falariam com estranhos, de forma alguma, no parque, na praça, no pet shop, observando um o cão do outro, rapidamente se aproximam, conversam, trocam impressões.
Elogiam o pelo do animal, indagam a respeito de produtos utilizados, a ração mais adequada, a época das vacinas e por aí afora.
Por sua vez, crianças habitualmente tímidas, de imediato, interagem com o animal que lhes atrai a atenção. Aproximam-se, acariciam, abraçam como se fosse um reencontro.
E, para surpresa dos próprios pais, descrevem, a quem desejar ouvir, em total descontração, o comportamento do seu animalzinho, do que ele gosta ou não gosta.
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A Divindade tem múltiplas formas de auxiliar o ser humano.
Criou a lei de sociedade, levando-nos a essa convivência, a fim de nos auxiliarmos mutuamente, para que cresçamos juntos.
Proporciona ainda a presença desses outros seres, que têm a capacidade de acabar com a tristeza embutida, apenas com o seu alegre abanar da cauda, com as lambidas que nos afagam o rosto e as mãos, com o roçar dengoso em nossas pernas e o abraço inesperado num salto ágil em nossos braços.
Quem pode resistir a tanta insistência? Nós, os humanos, quando somos rechaçados, nos ressentimos e nos fechamos.
Mas, o cão, ao qual dizemos para se afastar, para ir para longe, volta logo mais e torna a oferecer a sua alegria, de todas as formas possíveis.
Deveríamos aprender com esse ser irracional. Pensemos nisso e, responsáveis por qualquer animal, lembremos de, além de lhe providenciar o essencial, lhe termos respeito, zelando pelo seu bem-estar.
Redação do Momento Espírita.
Em 3.10.2017.
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