Momento Espírita
Curitiba, 22 de Novembro de 2024
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ícone A necessária convivência

Já nos demos conta de que não são poucos os habitantes de nosso planeta que estagiam em um nível de consciência mais lúcido?

Com frequência, encontramos aqueles com comportamentos éticos exemplares, com atitudes generosas em relação ao próximo, preocupados com o coletivo e o bem-estar alheio.

São inúmeros a lutar em prol do meio ambiente, contra o racismo, defendendo minorias, buscando igualdade de gênero.

Muitos outros se dedicam aos desfavorecidos, às populações em situação de rua, aos abandonados, aflitos, distribuindo amor em forma de comida, conversa ou sorrisos.

Alguns, ainda muito jovens, se encontram à frente de ONGs, defendendo uma sociedade mais igualitária, mais justa.

Outros, profissionais de larga experiência, se engajam em trabalhos voluntários ou mesmo usam sua expertise para causas coletivas e de impacto social.

Tantos são os voluntários em asilos, creches, escolas, oferecendo solidariedade, suas presenças, amenizando dores.

Todos esses fazem o bem e fomentam a paz na sociedade.

É assim que, impactados por tantos a fazer tanto, passamos também a oferecer um pouco de nós, em prol do mundo.

Começamos a nos esforçar em modificar nossas paisagens íntimas. Buscamos nos engajar em causas importantes, e colaboramos para que o mundo seja melhor, a partir de nós.

Nada obstante esse esforço de outros e de nós mesmos, também encontraremos aqueles ainda refratários a tal movimento de progresso.

São os que agem em prol de si próprios, sem se preocuparem com padrões éticos, desrespeitando leis e vidas em nome de vantagens pessoais e para os seus.

São esses que fomentam o crime, a corrupção, oprimem os desfavorecidos, defendendo com unhas e dentes seus interesses.

Como cada um de nós estagia em seu próprio nível de consciência, não deve nos causar alarde, nem constrangimento, encontrar aqueles que ainda não comungam de sentimentos mais nobres.

Porém, não nos afastemos deles, nem com eles nos antipatizemos, mesmo que gerem dificuldade e criem problemas à nossa volta.

No esforço de autoiluminação em que nos encontramos, utilizemos da paciência para com esses difíceis companheiros de jornada.

Se no trânsito encontramos alguém arrogante, em desequilíbrio e insensato, ofereçamos a nossa compreensão e vibrações de paz.

Logo mais, ele, em momento aprazado, encontrará oportunidade de reflexão e aprendizado.

Se o colega de trabalho age de maneira irascível, ou se mostra tirano, abusivo, busquemos a palavra firme, porém amiga, fraterna, não sintonizando com as vibrações de sua dificuldade.

Ele também encontrará, em algum momento, as lições para o despertar da consciência, tal como ocorreu conosco.

Dessa forma, buscando os primeiros como exemplo, e a esses outros como laboratório de compreensão e empatia, persistamos no esforço de fazer nosso mundo melhor a cada dia.

Pensemos que em tudo dependemos das mentes mais esclarecidas e dos homens de boa vontade.

 Redação do Momento Espírita.
Em 19.5.2021.

 

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