Momento Espírita
Curitiba, 23 de Novembro de 2024
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ícone O nome de Deus

Entre os povos que nos afirmamos deístas, é comum se ouvir expressões que se referem a Deus.

Há quem enuncie o nome de Deus por qualquer motivo. Ou sem motivo algum.

Outros dizem que usar o sagrado nome de Deus, por qualquer questão, é uma grande falta de respeito para com o Pai da vida.

Naturalmente, cada qual defende a sua ideia, cheio de razões, de explicações. Como se fosse uma questão fundamental para a vida da sociedade.

Excetuando-se o nome de Deus, temos o uso dos palavrões, das expressões de baixo calão, que encharcam as almas com vibrações negativas, pesadas.

De outra banda, os ímpetos da alma atormentada, as revoltas desatadas da intimidade de cada um, que se apresentam na convivência de muitos, costumam se mostrar por meio da pornografia.

Convenhamos que, observando uma e outra situação, bem melhor será que as pessoas se acostumem a falar de Deus.

Todo e qualquer comentário sobre o Criador dos mundos trará ondas de harmonia para quem o expresse. E também para quem esteja em redor.

Uma interjeição simples, expressa numa sílaba, num gesto popular a respeito do Pai Criador, será sempre bem-vinda.

O impacto que a vibração de Deus impõe, traz consigo fluidos positivos e bons para a existência de todos nós.

Dessa forma, diante das discussões em torno do falar em Deus ou não utilizar Seu precioso nome, cabe a cada um de nós optar por continuar a falar em Deus. A falar de Deus, a falar para projetar o Seu nome.

Não se discute a questão dos hábitos vazios. Dos que falam por falar, sem repercussão no moral.

Mas isso é problema que não nos deve afetar.

Olhemos os céus e lembremos a glória de Deus. Extasiemo-nos com as estrelas que cintilam, cantando a excelência de Deus e pronunciemos Seu nome, em gratidão.

Abramos as janelas, pela manhã, saudando o novo dia, enaltecendo o nome de Deus, que nos permite viver mais um dia na Terra.

Abracemos nossos filhos e lhes recordemos o nome de Deus, Providência Excelsa que nos sustenta a vida, todos os dias.

Escrevamos uma mensagem de otimismo a alguém e lembremos de invocar o nome de Deus, desejando-lhe paz.

Oremos em favor de quem padece as dores da solidão, da detenção, da perseguição dos homens e lhe lembremos o nome de Deus, causa de todas as causas.

Ante os sofrimentos atormentadores, falemos em Deus, a explicação de todas as explicações, de todas as teses.

Enlevados pela música que nos conduz a estados especiais da alma, tenhamos em mente o nome de Deus, que criou a harmonia, a estesia.

Encantados pela cadência dos versos de uma poesia, de um poema; agradecidos pela luz dos nossos olhos, pelo som da nossa voz, pela amplidão das riquezas naturais que nos envolvem, falemos em Deus.

Felicitados com o amor de um esposo, de uma mãe, de um irmão, de um amigo, agradeçamos a Deus pelo sentimento que nos invade.

Enfim, busquemos sintonizar Deus com nosso psiquismo, ao mesmo tempo que vivenciamos as mais profundas emoções, os sentimentos mais luminosos, as estesias mais felizes.

*   *   *

O nome de Deus, seja falado, escrito ou pensado, logo que é também sentido, imprime em nós imensas alegrias, profundos enlevos e sublime registro da paz.

 Redação do Momento Espírita, com base no cap.
 
A paz do nome de Deus, do livro Em nome de Deus, do
Espírito José Lopes Neto, psicografado por Raul Teixeira,
 ed. Fráter.
Em 12.9.2017.

 

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